Ultimamente tem nos chamado a atenção, de acordo com informações através da Imprensa, a situação subumana em que as mulheres estão sendo obrigadas a viver após a chegada da milícia Religiosa Taliban. Jovens soldados militares impondo a rígida lei islâmica no País, especialmente em Cabul, capital.
Professoras, engenheiras, advogadas, palestrantes de Universidade, apresentadora de TV, etc., foram afastadas de seus empregos e perderam todos os direitos civis. Escolas e Universidades não podem mais ser freqüentadas pelo elemento feminino. Há escolas clandestinas nos lares onde meninas estudam, mas correm risco de vida.
É imensa a lista o que lhes é vedado; usar roupas ocidentais, maquiagem (há casos de mutilação dos lábios, se flagrados com batom; dedos cortados, se as unhas estiverem pintadas), usar banheiros públicos, ter carteiras de identidade ou passaporte, etc. só lhes é permitido usar os burca, manto que lhes cobre da cabeça aos pés, em que na área dos olhos há uma tela para facilitar-lhes a visão.
Atinge a níveis epidêmicos o suicídio de mulheres; o tratamento dado a elas assemelha-se ao dos judeus antes do holocausto.
A mídia faz o que pode, a ONU também, e nós, a igreja brasileira? Podemos ir, com ousadia e intrepidez, à presença de Deus e interceder na certeza de que muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tiago 5. 16b).
Minha Amiga Marta de Oliveira - Rio de Janeiro