sábado, 30 de abril de 2011

ORDENAÇÃO FEMININA (ENTREVISTA DA REVISTA ULTIMATO)

    (Revista Ultimato, Março-Abril 2011)


"A ordenação feminina às funções eclesiásticas oficiosas nas igrejas do país não suscitou a comoção que se antevia, nem teve o impacto que se alardeava. As mulheres não se alvoroçaram, mostraram-se algo tímida, comedida, como que receosas de ferir suscetibilidades masculinas. E a vida das igrejas continuou com plena tranquilidade, sem confrontos nem sobressaltos. E a obra do evangelho no país ganhou o valioso concurso da mulher consagrada e piedosa."



Recentemente, os membros de uma determinada igreja se reuniram para eleger democraticamente seus presbíteros regentes. Todos receberam uma lista em ordem alfabética com o nome dos elegíveis (os maiores de 18 anos). O número de mulheres presentes e prontas para votar era bem maior que o número de homens. Porém, por força da constituição desta e de outras denominações, analista dos elegíveis não havia o nome de nenhuma mulher. Essa situação deve continuar? Esta entrevista discute o assunto e pretende levar o povo e as autoridades eclesiásticas a pensar e a repensar, não só com zelo, mas também com humildade. É provável que o maior obstáculo à ordenação de pastoras, presbíteras e diaconisas não seja a Palavra de Deus, mas o machismo.

O entrevistado Waldyr Carvalho Luz é de inteira confiança 
por sua palavra, por seu longo magistério no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, SP, por sua vida e por sua idade (94 anos). 







Ele é autor da tradução clássica de As Institutas, de João Calvino, professor aposentado da UNICAMP e doutor em Filosofia do Novo Testamento pelo Princeton Theological Seminary.

Os cristãos contrários à ordenação feminina argumentam que Jesus escolheu somente homens para serem apóstolos e que o Novo Testamento não apresenta claramente mulheres em posições de autoridade. O que dizer?

De mister faz-se observar, de início, que a questão da ordenança feminina às funções eclesiásticas (diaconato, presbiterato, ministério sagrado) nem sequer é ventilada através do Novo Testamento. Jesus, tanto no caso dos doze, como, quanto parece, na chamada Missão dos Setenta, aliciou apenas homens, como, aliás, era a norma no mundo contemporâneo. Se alguma outra motivação teve ele, não a explicitou. E conjecturar a esse respeito é irrelevante. Na Palestina dos dias de Jesus não haveria lugar para matriarcado e mulher em posição de autoridade, impensável aberração.



A chefia do homem na Bíblia é mera questão cultural?

Na Bíblia, reconhecidamente, conferem-se ao homem, em detrimento da mulher, autoridade e mando incontestáveis. Não resulta este predicamento de princípios ontológicos ou metafísicos, simples questão de exercício de poder, matéria de cunho puramente cultural. Mercê da obra redentora de Cristo, cancela-se a disposição vigente e implanta-se um regime de paridade e equalização, abolidas as distinções prévias, homem e mulher a fazer jus ao mesmo “status” em Cristo. Se valida, pois, o argumento culturalista.

Os defensores da posição antagônica ao ministério feminino ordenado parecem não considerar passagens como Joel 2.28-29 e Gálatas 3.28. Certo?

Arroubos poéticos e eclosão de júbilo de um momento especial, não asserção normativa de princípio estabelecido, Joel 2.28-29 e Gálatas 3.28 não são passagens pertinentes à questão da ordenação feminina.





A ordenação pastoral deve ser precedida pelo dom ministerial. A mulher pode receber esse dom?

Normativamente, a ordenação pastoral pressupõe o dom (ou vocação) ministerial. Seja no país, seja, e especialmente, no exterior, há muitas mulheres tendo sido, e estão sendo, ordenadas ao múnus pastoral, cujo desempenho confirma, indiscutivelmente, possuírem o indispensável dom. Portanto, a toda mulher portadora do dom, ou seja, devidamente vocacionada, a ordenação pastoral deve ser prontamente conferida. Interessante é notar-se que nossa própria Igreja Presbiteriana do Brasil, por breve período, já teve diaconisas devidamente ordenadas. Descontinuou a prática em vista da reação provocada na região nordestina, a ameaça pairando de divisão denominacional. A paz e a unidade da Igreja, graças ao Senhor, prevaleceram, felizmente.




A ordenação pastoral deve ser vista como o exercício do dom do Espírito Santo dado à Igreja ou como um ofício eclesiástico dado a uma classe de pessoas?

Em última instância, a postulação da ordenação pastoral é ambivalente, por isso que só pode ser encarada como dom conferido à Igreja, mas exercido por um corpo de oficiais possuídos de prerrogativas únicas e exclusivas. Também o pode como função eclesiástica outorgada a um núcleo ou casta de elementos contemplados com um múnus peculiar, mas encaixado no âmbito da comunidade global. Não há, propriamente, polaridade, antes, pelo contrário, conjunção.

Por trás da não ordenação de mulheres para o diaconato, o presbiterato e especialmente o ministério pastoral, não estaria escondida uma cultura machista?

Aos espíritos mais atilados, a relutância à ordenação de mulheres ao diaconato, ao presbiterato e, especialmente, ao ministério pastoral, não estaria bem escondida, pelo contrário, escancaradamente manifesta a indisfarçável cultura machista. Nada de causar espécie. Por séculos, aliás, milênios, no perpassar das civilizações em todos os quadrantes do orbe, com raríssimas exceções, o homem tem gerido as atividades humanas de modo quase absoluto, de tal sorte que o mando se lhe tornou como que parte de sua própria natureza, a mulher marginalizada, mas ao que parece resignada, ajustada e adaptada à situação, de que tira o proveito possível. É de lamentar-se que a Igreja, baluarte da defesa dos direitos humanos, que lhe deveria esposar a causa, capitulou, servindo aos ditames do machismo. Até mesmo cristãos tidos como exemplares na fé e na conduta cedem a esse predicamento. Não haja dúvida: o machismo entorpece a consciência, embota os sentimentos, degrada a razão. A mulher, porém, está rompendo os grilhões desse predicamento e o haverá de superar. É, entretanto, uma tarefa ciclópica, de tal viés, que Hércules nenhum pode botar defeito. E o dia virá, ainda que distante, quando o machismo será somente uma triste lembrança de tempos idos... Para nunca mais voltarem.

Os maiores impedimentos à ordenação das mulheres são bíblicos (exegéticos) ou culturais? Alguém era ordenado na Igreja Primitiva?

No âmbito da Igreja Primitiva, a ordenação feminina era matéria fora de cogitação, assunto nem sequer ventilado, mulher nenhuma reivindicando esse direito. Contudo, há-se de ter em conta que era uma atitude passiva, dir-se-ia de alienação, ao passo que a cultural era ativa, até agressiva. Eleito e investido como presbítero, o cidadão adverso à ordenação, naturalmente, iria manter seu ponto de vista. Portanto, é de admitir-se que o elemento cultural era, na realidade, o mais influente. No que diz respeito à ordenação de ministros ou oficiais na Igreja Primitiva, é de reconhecer-se que, em tese, apesar das variações locais e temporais, há, certamente, plena correspondência ao que hoje vigora em nossas igrejas, respeitadas as diferenças denominacionais.

As mulheres ocupavam quais ofícios ou funções na Igreja Primitiva? Há exemplos? Havia limitações?

Na Igreja Primitiva não se atribuíam a mulheres ofícios e funções caracteristicamente eclesiásticas. As nobres damas que se distinguiram através do Novo Testamento sobressaíram somente por suas virtudes e qualidades pessoais, não por titularidade funcional. Assim, Dorcas é renomada por sua benevolência; Phebe, por serviço e representação; Lídia, por hospitalidade e colaboração com a ação missionária; Priscila, associada ao esposo, Áquila, orientação e instrução; Marta e Maria, as amadas irmãs, afeto, devotamento, carinho; Maria, a mãe de Jesus, que Lucas exalta eloquentemente no “Magnificat”, piedade e devotamento maternal, contudo, não superior em virtude e mérito a outras piedosas mulheres, mesmo porque não possui qualidades acima das demais, meramente agraciada pelo Senhor; sobretudo, Maria Madalena, cujo relacionamento com Jesus tem dado margem a blasfemas insinuações, devotamento, gratidão, reconhecimento o mais profundo. Limitados, mas exemplos de piedade e fé para todos os tempos.

Se é o Espírito que dá dons para a Igreja “como lhe apraz” (1 Co 12.11), estaríamos desprezando ou desrespeitando o próprio Espírito ao delimitar categorias para os diversos dons?

Obviamente, desejável seria que os dons do Espírito fossem distribuídos sem delimitações de idade, sexo, classe social, grau de instrução, situação econômica, nacionalidade, cor, língua, origem, raça, visual, aparência. Verdade é que isso não significava que determinado talento ou dom não pudesse ser limitado a uma categoria especial, não extensivo a todos indiferentemente. É o que alegam os que se opõem ao ministério feminino. Há, porém, que perguntar-se: qual razão se pode, legitimamente, invocar para essa exclusão? Que o Espírito assim agiria por mero preconceito ou capricho seria temerário afirmar. Portanto, não transparece motivação racional para justificar essa medida discricionária. Razão, pois, assiste aos que veem esse posicionamento como desprezo ou desrespeito ao Santo Espírito. Alijar, sumariamente, a mulher da participação no dom ministerial não se afigura ordenança divina, mas, ao contrário, deplorável mostra do preconceito humano. 


A proibição da fala de mulheres (1 Co 14.34) é paradigmática para a exclusão nos ministérios da igreja ou Paulo estaria tratando de um problema específico, que não deveríamos considerar normativo hoje?

Em 1 Coríntios 14.34, a que se devem associar, também, as Pastorais e o capítulo 5 de Efésios, Paulo não tem em mira o ministério feminino, matéria fora de cogitação na Igreja Primitiva. A injunção paulina visa à honorabilidade, respeitabilidade, dignidade, autoridade do marido, que, nos usos e costumes da época, exigiam absoluto silêncio da mulher nas assembleias e reuniões culturais da Igreja. No versículo seguinte (1 Co 14.35), diz o Apóstolo que a mulher falar na Igreja era “vergonhoso”, na tradução de Almeida. O termo grego no texto é “aischrón”, que tem, entre outras, a acepção de indecente, impróprio, indigno, torpe, isto é, que traria opróbrio, desprestígio, desonra ao marido. Não se tratava, pois, de injunção teológica, mas de simples questão, digamos, de etiqueta a salvaguardar a honorabilidade do marido. Os demais autores do Novo Testamento, quanto parece, não foram tão radicais como Paulo. Era ele, como pretendem certos críticos, misógino, ferrenhamente adverso às mulheres? É questão discutível. Mas, não haja dúvida, gradativamente, foi à mulher adquirindo influência e representatividade maior.


A inclusão da mulher nos ministérios da igreja é sinal dos fins dos tempos que começaram com Jesus?

A lenta, mas progressiva inclusão da mulher nos ministérios da igreja é a resultante lógica e natural da operação iluminadora do Espírito Santo a superar limitações e barreiras descabidas que entravam a obra do evangelho. Não se reveste de caráter escatológico, nem é sinal de tempos ou do fim do mundo. É simplesmente, o produto da incoercível dinâmica do evangelho na implantação do reino de Deus ao longo da história. A inclusão da mulher na obra da igreja é um fator positivo e abençoado, que a fortalece e energiza que deve ser acoroçoada na mais ampla medida, jamais limitada, muito menos reprimida ou contida. Se à mulher conferisse a igreja plena paridade com o homem nas funções eclesiásticas e na obra do evangelho, salta à vista que a implantação do reino de Deus entre nós seria inegavelmente mais vultosa e sólida. Não haja dúvida, quanto maior a participação feminina nas ações da igreja, tanto maiores serão as bênçãos advindas à Causa.


Muitas mulheres, apesar de fazerem um trabalho missionário pioneiro em lugares difíceis, não têm credencial para batizar e celebrar a Santa Ceia. Quando o trabalho se firma, ela vai para outro posto difícil e um obreiro vem para o lugar dela. Isso não é injusto?

No sistema de governo eclesiástico presbiteriano tradicional, segundo o elaborou o patriarca da fé, o escocês John Knox, ao ministro se conferem determinadas prerrogativas especiais, exclusivas, intransferíveis, tais o título de “reverendo”, a ministração dos sacramentos reconhecidos (batismo e Ceia do Senhor), e a impostação da bênção apostólica, aparente resquício de sacerdotalismo estranho ao espírito laicizante da Reforma. Era uma forma refinada e seletiva de concentrar poderes e atribuições eclesiásticas a elementos qualificados e prestigiados na igreja. Os chamados leigos eram excluídos desse privilégio. Não era apenas a mulher, mas toda e qualquer pessoa não ordenada clericalmente. Evangelistas, catequistas, missionários, pregadores ditos leigos, professores, seminaristas e até licenciados, não gozavam dessas atribuições. Por outro lado, estender individualmente a todo obreiro essas funções restritivas ensejaria, sem dúvida, lamentável vulgarização dos mistérios sagrados, competições mesquinhas, personalismos doentios e até exploração por parte de indivíduos oportunistas. Como vaticinava o poeta latino Ovídio, em outro contexto: “mínima de malis”, isto é, dos males os menores. Ambas as formas de governo têm inconvenientes inevitáveis, mas a seletiva se afigura menos problemática, logo, é de preferir-se.

Quando a mulher se mostra muito eficiente no ministério, ela pode ser excluída por supostamente ameaçar a liderança masculina. Como evitar tal comportamento antiético?

Mulheres superdotadas, de notório espírito de liderança e notável capacidade de ação, não é raridade em nossas igrejas. Normativamente, elas desenvolvem seus talentos e dons espontaneamente, sem chancela oficial ou entendimento formal com a direção da igreja. Gozam de larga influência e são cercadas de admiração incontestável e o apoio de numeroso círculo de adeptos e simpatizantes. O problema é, especialmente no caso das mais personalistas, que passam a formar uma facção, ou partidos, ou, mesmo, um poder paralelo, livre e independente. Obviamente, o pastor, cioso de sua autoridade e posição, vê no caso um desafio à sua liderança e procura neutralizar ou eliminar a rival incômoda; marginalizando-a. O que se requer é cooperação, não competição. Para tanto, ambos precisam ser humildes, sensatos, prudentes, leais, a buscarem o bem da igreja e a glória de Deus. A ação da mulher consagrada será indirimível bênção à igreja e à expansão do evangelho. 


Se o ministério pastoral é para ser exercido só por homens, como explicar a participação de mulheres abençoadas e abençoadoras na Igreja de Cristo nos últimos cinquenta anos?

A participação de mulheres em funções eclesiásticas, inclusive no ministério pastoral, nos últimos cinquenta anos, em não poucas denominações, em absoluta paridade com os homens, na Igreja de Cristo ou o chamado mundo evangélico é um fato de excepcional relevância e indizível alcance. Mentalidades menos atualizadas, conservadores radicais, veem o fato como evidente decadência da fé, lamentável secularização ou mundanização da igreja, apostasia e corrupção do evangelho, enquanto espíritos mais atualizados e arrojados o encaram como inegável operação do Espírito Santo na implantação do reino de Deus. Não paira dúvida, a equiparação das mulheres aos homens nas funções eclesiásticas não apenas enriquece o quadro operacional da igreja, dinamiza-o e amplia significativamente o alcance de sua bendita operação. 


Dos três maiores grupos cristãos.  Igreja Católica Romana, Igreja Ortodoxa e Igreja Protestante - qual é o mais ferrenhamente contrário à ordenação feminina?

Dos três maiores grupos que integram a cristandade, em última análise, o mais infenso à ordenação feminina é o Catolicismo Romano. O sacerdócio somente a homens se confere e a pirâmide hierárquica dos níveis superiores é integrada por prelados que jamais podem emitir qualquer opinião discrepante. Embora à mulher se confiram certas funções subalternas, aspirar ao sacerdócio e à prelazia é impensável, quiçá blasfemo. No ortodoxismo, que rompeu com o catolicismo em 1054, tão solene em seus rituais e tocante em seu majestoso cerimonialismo, a lutar pela sobrevivência em uma inibidora política tiranicamente hostil, não haveria clima para questões desta natureza. No protestantismo, ou, melhor, no mundo evangélico da atualidade, a gama de opiniões se estende desde o crasso radicalismo ultraconservador até a fluidez do liberalismo amorfo e caótico. Destarte, na ambivalência protestante, a ordenação feminina vai desde o veto terminante até a prática indiscriminada.

Das denominações históricas brasileiras, qual é a mais fechada à ordenação feminina?

Possivelmente, em nenhuma das denominações históricas brasileiras haja unanimidade, seja favorável, seja desfavorável à ordenação feminina. Em alguns casos, os que discordam da posição oficial se acomodam, passivamente, em outras, reagem, em graus variados, mais ativamente. Assim é que, na atualidade, denominações tais como a Luterana, a Metodista, a Episcopal, a Reformada, a Presbiteriana Independente, a Presbiteriana Unida, admitem o ministério feminino; a Batista e a Congregacional, menos centralizadas, ensejam diferentes posturas, segundo as circunstâncias; as igrejas de cunho conservador ou fundamentalista, opõem-se vigorosamente. A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), porém, é, oficialmente, a mais radicalmente infensa. Contudo, acentuado e crescente é o impacto em nossa grei, daqueles que propugnam pela reversão dessa rígida postura. 


A proliferação aparentemente desordenada da ordenação feminina, em alguns casos só por serem esposas de pastores, dificulta a análise da questão?

A ordenação feminina às funções eclesiásticas oficiosas nas igrejas do país não suscitou a comoção que se antevia, nem teve o impacto que se alardeava. As mulheres não se alvoroçaram, mostraram-se algo tímida, comedida, como que receosas de ferir suscetibilidades masculinas. E a vida das igrejas continuou com plena tranquilidade, sem confrontos nem sobressaltos. E a obra do evangelho no país ganhou o valioso concurso da mulher consagrada e piedosa. O estudioso da questão, arguto e criterioso, não enfrentará óbices em sua análise da matéria.

Algumas denominações, além de não ordenarem mulheres para o ministério pastoral, não ordenam mulheres para o ofício do presbiterato e do diaconato. Qual sua opinião?

A cristandade se polariza entre os exclusivistas, que, sem espasmos de consciência ou pruridos de remorso, só ao homem conferem as prerrogativas e funções eclesiásticas, e os inclusivistas, que, estendem à mulher esses direitos, em paridade com o homem. Tem esta visão mais iluminada, sentimentos mais humanos, consciência mais sensível, propósito mais racional, justo, nobilitante. Não há tergiversar: estes agradam mais a Deus e melhor o servem.


Os que são contrários à ordenação feminina argumentam que, nos três primeiros capítulos do livro de Gênesis, em especial 2.18, fica claro que a mulher foi criada como simples auxiliar do homem e nunca será igual em autoridade e gestão. O que dizer?

Exegetas de grande nomeada, reconhecida competência, indiscutível probidade, e teólogos da mais elevada eminência, inegável saber e nobreza de espírito, esposam esse parecer, com distinção e dignidade incontestes. Contudo, é preciso reconhecer que, no âmbito dos que deles discordam há figuras do mais sólido gabarito e inegável saber, de probidade inatacável. Tal sendo a polaridade, um impasse que se afigura insolúvel, dir-se-á que é uma questão aberta, que requer neutralidade ou preferência puramente pessoal, não lógica ou racional. Isso, entretanto, não deve impedir que se buscasse adequada e procedente solução. O fulcro da questão é o teor de Gênesis 2.18. O texto bíblico retrata a mulher como “ezer Keneghdô” que nosso Almeida, versão atualizada e corrigida, traduz como “auxiliadora que lhe seja idônea”, fraseado sonoro, até elegante... Mas, oracular, enigmático, ambivalente, vago, indefinido, tautológico. Dispusesse dos recursos que se fazem de mister, gostaria de examinar a Septuaginta, a Vulgata, as versões todas que nos fossem acessíveis, no afã de apreciar como traduziram a expressão hebraica e que sentido lhe atribuíram. O termo hebraico “ezer” é masculino, mais apropriadamente expresso, em acepção substantiva, não adjetiva, por “auxílio”, “ajuda”, “socorro”, tradução que, apropriadamente elimina o teor subordinativo, inferiorizante da versão corrente, como se pode perceber, com clareza, no sugestivo título “Ebenezer”, literalmente “pedra de auxílio”, jamais “pedra auxiliadora”. Por sua vez, o tríptico de termos hebraicos associados significa, literalmente: “como diante dele”, frase ambígua, que, naturalmente, se presta a variadas acepções. Todavia, como o próprio texto bíblico declara que, dentre os seres criados, não havia comparsa ou companheira à altura do homem, Deus formou a mulher e a deu ao homem por esposa e “auxílio”, complementaridade, completude, complemento, totalização de um todo a integrar, adição de parcela a somar, de sorte que homem e mulher conjugados constituem uma unidade integrada, não uma dualidade díspar, assimétrica e desigual. Nessa perspectiva, homem e mulher formam um elo, uno e indivisível, de plenos direitos e atribuições em pé de igualdade, respeitadas as diferenças, que não criam subordinação, desigualdade, redução de atribuições. Cada um desempenhará as funções a que a aptidão e a vocação lhe façam jus, pela graça de Deus. Destarte, a argumentação contrária à ordenação feminina, baseada nesta porção de Gênesis se mostra inteiramente irrelevante, quando muito mera analogia, aliás, falaciosa, que não há invocar como base de argumentação lógica. Ademais, forçoso é reconhecer que o texto do Gênesis não se refere a posições e encargos eclesiásticos, questão a decidir-se, em outras bases. No transcurso deste questionário, suficientes ponderações evidenciaram que não há impedimento escriturístico a que se atribuam à mulher funções eclesiásticas hoje privativas do homem, medida que trará farta messe de bênçãos à igreja, além de justa, igualitária, sem preconceito. Com júbilo e gratidão, nossas igrejas celebrarão o precioso concurso de nossas ministras e pastoras, presbíteras e diaconisas, piedosas, reverentes e consagradas a servir ao Senhor, como, com reconhecido êxito, vem acontecendo em outras denominações evangélicas.


A Igreja Presbiteriana do Brasil, hoje tão resistente à ideia de ordenação feminina, acabará aderindo ao que tanto se opõe?

Tudo parece mostrar que essa é a inevitável marcha dos acontecimentos, e a IPB, mais cedo ou mais tarde, terá de ceder à pressão dos fatos. E quanto mais cedo, tanto melhor. Então, una e coesa, militará a IPB, ao lado de tantas outras denominações na bendita cruzada da fé, no sagrado empenho da implantação do reino de Deus entre os homens, a maior necessidade deste mundo escravizado pelo mal.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

QUERO.........E COM CERTEZA VALE A PENA!!!




Não quero alguém que morra de amor por mim...

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.




Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.





Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...




Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...




E que esse momento será inesquecível...






Só quero que meu sentimento seja valorizado.




Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.



Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.





Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...







Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.




E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.






Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...




Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.


Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.




Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.






Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.





Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...





Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.





quarta-feira, 27 de abril de 2011

LÉSBICA É ELEITA BISPA NA SUÉCIA!










Luteranos escolhem lésbica assumida para integrar igreja em Estocolmo.
A Igreja Luterana da Suécia é a primeira a escolher uma lésbica assumida como bispa no mundo. Eva Brunne é a nova bispa de Estocolmo.



Casada com Gunilla Lindén, com quem tem um filho de 3 anos, Brunne respondeu aos jornalistas que perguntavam se a decisão seria um problema para a Igreja brincando: “O jardim da casa dos bispos é grande o suficiente.”



Sobre a sua indicação como bispa, Brunne disse: “Eu estou feliz e muito orgulhosa de fazer parte de uma igreja que encoraja as pessoas a fazerem as suas próprias decisões. Diversidade é uma grande prosperidade.”



Desde 1º de maio de 2009 casais gays podem casar-se em cerimônias religiosas na Igreja Luterana da Suécia.



Fonte: http://news.noticiascristas.com/

IGREJA LUTERANA SUECA ORDENA PRIMEIRA EPISCOPISA LÉSBICA


Eva Brunne recebe o comando da diocese de Estocolmo do arcebispo da Suécia, Anders Wejryd

A Igreja Sueca se tornou mais aberta para as minorias sexuais em anos recentes, mas ainda há resistências.




Eva Brunne recebe o comando da diocese de Estocolmo do arcebispo da Suécia, Anders Wejryd

ESTOCOLMO - A Igreja Luterana Sueca informa ter ordenado seu primeiro bispo abertamente gay, apenas duas semanas depois de ter dado a seu clero o direito de formar casais homossexuais. Eva Brunne foi ordenada episcopisa da diocese de Estocolmo em uma cerimônia realizada domingo. Ela vive em "parceria registrada" com outra mulher. A "parceria" é um tipo de união civil entre gays suecos usada antes da legalização do casamento homossexual, o que ocorreu neste ano. O casal tem um filho. 

"É muito positivo que nossa Igreja dê o exemplo aqui e me escolha para o episcopado com base em minhas qualificações, quando se sabe que pode haver resistência em alguns setores", disse ela, em entrevista.

A porta-voz da episcopisa, Annika Sjoqvist Platzer, disse desconhecer se outras lésbicas assumidas já haviam atingido o episcopado em igrejas de outros países.
No entanto, a Igreja Unida de Cristo, uma denominação baseada nos Estados Unidos, tem diversos gays e lésbicas no posto de "ministro da conferência", uma designação semelhante à de bispo, disse o porta-voz J. Bennett Guess.

Eva, que foi eleita episcopisa de Estocolmo em maio, mas só recebeu a ordenação oficial  neste domingo, disse não ter encontrado muita resistência dentro da Igreja por conta de sua orientação sexual.

A Igreja Sueca se tornou mais aberta para as minorias sexuais em anos recentes, embora alguns sacerdotes ainda apresentem resistência. O ex-arcebispo Gunnar Weman protestou contra a ordenação, dizendo que ela é "incompatível com a sagrada escritura da Igreja".

A Igreja da Suécia tem cerca de 7 milhões de membros, mas poucos assistem aos cultos, em um país amplamente secularizado.

AP/Notícias Cristãs 


Fonte: 
http://news.noticiascristas.com

ESPANHA INAUGURA PRIMEIRA IGREJA PARA LÉSBICAS E GAYS!


Homossexuais de diversas igrejas evangélicas anunciaram a criação da primeira comunidade cristã voltada para lésbicas e gays na Espanha.


O primeiro passo já foi dado e a inscrição na Direção Geral de Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça da Espanha já foi protocolada, mas a Federação Espanhola de Igrejas Evangélicas não apóia. Segundo a organização, a igreja para lésbicas e gays primeiro tem que demonstrar que realiza atividades religiosas para depois verificar se o Ministério da Justiça da Espanha aprova o pedido.



Ainda segundo o diretor da BBC, Federação Espanhola de Igrejas evangélicas, mesmo que o pedido seja aceito a nova igreja não poderá usar o nome evangélico, sob ameaça de protesto com medidas legais, pois segundo ele, seria um uso indevido. Aí eu me pergunto, por quê? É esperar para ver.

ParadaLesbica/NC


Fonte:
http://news.noticiascristas.com

JESUS PRECISA VOLTAR URGENTÍSSIMO!!!!!!!!!!!

EUA: MULHER HOMOSSEXUAL É ELEITA BISPO DE IGREJA ANGLICANA




LOS ANGELES — A diocese de Los Angeles, Califórnia, da Igreja Episcopal americana, que é uma continuação da Igreja Anglicana, elegeu pela segunda vez como bispo uma mulher homossexual, durante sua convenção anual de sábado.


A reverendo Mary Glasspool, 55 anos, que mantém abertamente uma relação com outra mulher desde 1988, obteve 153 votos entre o clérigo e 203 entre os laicos, reunidos para a convenção, obtendo a maioria exigida de votos.

O arcebispo de Canterbury e chefe espiritual da Igreja Anglicana, Rowan Williams, reagiu domingo, estimando que a eleição de Mary Glasspool engendraria "questões muito sérias não apenas para a Igreja Episcopal e seu lugar no seio da comunidade anglicana, mas também para sua comunhão no conjunto".

É a segunda vez que uma uma pessoa homossexual é eleita bispo dessa igreja americana, desde a ordenação, em 2003, do reverendo Gene Robinson em New Hampshire (nordeste).
A eleição de Gene Robinson levou as duas igrejas à tormenta, provocando um cisma por parte de alguns dioceses e paróquias mais conservadoras.
"Sou apaixonada pelo futuro da Igreja episcopal em seu conjunto, e considero que a diocese de Los Angeles mostra uma via", reagiu Mary Glasspool, originária de Staten Island, um bairro de Nova York; seu pai havia sido, também, pastor episcopaliano.

Um outro homossexual, o reverendo John Kirkley, de San Francisco (Califórnia, oeste), que também deveria tornar-se bispo, retirou a candidatura na noite de sexta-feira.
A Igreja Anglicana possui 77 milhões de fiéis no mundo, entre eles 2,2 milhões nos Estados Unidos.

AFP/Notícias Cristãs



IGREJA LUTERANA ALEMÃ ELEGE MULHER LÍDER!



Pela primeira vez na história da igreja protestante alemã, esta será liderada por uma mulher. Margot Kässmann tem 51 anos, é divorciada e conhecida como “Bispo Pop”.

Cerca de metade dos cristãos na Alemanha pertencem à Igreja Evangélica da Alemanha, que é de tradição luterana. Margot Kässmann torna-se assim líder espiritual de cerca de 25 milhões de fiéis.



A actual bispo de Hanover era considerada uma candidata polémica ao lugar, devido ao facto de ser divorciada. Mas a mãe de quatro filhos conseguiu 132 de 142 votos para garantir o lugar.



Kässmann, que ganhou a sua alcunha pelas frequentes aparências televisivas, é descrita como defensora do diálogo ecuménico, em particular com a Igreja Católica, que contabiliza ligeiramente mais fiéis que a Evangélica. Contudo, a ordenação de mulheres ao sacerdócio nesta confissão protestante é um grande obstáculo a esse diálogo, uma vez que Roma não aceita essa prática.



Com esta eleição Kässmann torna-se a terceira mulher a liderar uma grande igreja cristã no mundo, estando agora na companhia de Katherine Jefferts Schori, primaz da ultra-liberal Igreja Episcopal (ramo da Comunhão Anglicana nos EUA), e Susan Johnson da Igreja Evangélica Luterana do Canadá.



As rainhas Isabel II do Reino Unido, e Margarida II da Dinamarca são as chefes oficiais da Igreja Anglicana e da Igreja da Dinamarca respectivamente, mas esse é um posto essencialmente cerimonial e nenhuma das duas é considerada clériga.

Renascença/Notícias Cristãs

Fonte: http://news.noticiascristas.com

UMA MULHER PRESIDENTE DO CONSELHO DE PASTORES




Narcizo e Ligia Minettt
O Dia Internacional da Mulher marcou, pela primeira vez, uma mulher assumindo o Conselho de Pastores das Igrejas Evangélicas de Botucatu, entidade criada nos anos 70. A entidade tem 20 membros na diretoria.


Assumiu o comando da entidade, que reúne mais de 40 igrejas na cidade, a pastora da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Lígia Coelho Minetto.

“Para mim é um desafio e uma honra. Os pastores estão confiando em mim, dando um voto de confiança, além de estarmos quebrando mais um paradigma, com uma mulher ocupando uma posição de liderança na Igreja”, revela a pastora, que nos últimos anos era vice-presidente do Conselho.

Ligia Minetto é uma das poucas pastoras na cidade. Ela comanda as celebrações da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo há 14 anos

“Vou trabalhar a unidade das igrejas evangélicas, unir as nossas forças, para que trabalhemos juntos. Afinal, todos temos a mesma fé”, afirma a nova presidente do Conselho.
Ligia Minetto sucede o pastor Josué Oliveira Santos, da Igreja Batista Central, que presidiu o Conselho dos Pastores nos últimos dois anos.

A Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, onde Lígia Minetto é a pastora, está localizada na Rua General Telles, 32 – centro. As orações acontecem aos domingos, às 19 horas.

Entrelinhas/Notícias Cristãs


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PRIMEIRA MULHER SACERDOTE EM ITÁLIA INCOMODA O VATICANO!


Uma professora casada pode tornar-se na primeira mulher a ser ordenada sacerdote numa igreja anglicana que situa perto do Vaticano, escreve a BBC. Bento XVI opõe-se à nomeação de mulheres para sacerdotes e João Paulo II chegou mesmo a proibir a discussão pública do assunto.

Maria Longhitano, que pertence à Igreja Vétero-Católica - movimento católico independente e não reconhecido pelo Vaticano - disse esperar que a sua ordenação como sacerdotisa ajude a diminuir o preconceito em relação às mulheres na Igreja.

De acordo com o correspondente da BBC Robert Pigott, a medida deve reacender o debate sobre o papel das mulheres na Igreja Católica.

O Papa Bento XVI opõe-se totalmente à nomeação de mulheres sacerdotisas e o seu antecessor, João Paulo II, proibiu mesmo que o tema fosse discutido publicamente. Em 2002, quando sete mulheres católicas romanas foram ordenadas extra-oficialmente como sacerdotisas, foram imediatamente excomungadas pela Igreja, escreve ainda a BBC.

Segundo Pigott, apesar de Longhitano não se tornar uma sacerdotisa católica romana, a sua ordenação na igreja anglicana é motivo de desconforto para o Vaticano.

A BBC explica ainda que os vétero-católicos entraram em ruptura com o Vaticano no século XIX por colocarem em causa o dogma da Imaculada Conceição e da Infalibilidade Papal.

Estes consideram questões como as relações homossexuais e a contracepção algo pessoal e permitem a nomeação de mulheres como sacerdotisas desde 1996.

SOL/Notícias Cristãs

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MULHER É ORDENADA SACERDOTE CATÓLICA EM CERIMÔNIA SIMBÓLICA NO CANADÁ





Manifestação no Vaticano pela ordenação de mulheres


MONTREAL, Canadá — Apesar das ameaças de excomunhão do Vaticano, uma sexta mulher canadense foi ordenada sacerdote neste sábado, indicou a integrante de um grupo de apoio ao sacerdócio de mulheres.


O grupo Mulheres Sacerdote Católico Apostólico Romanas ordenou Linda Spear, uma professora aposentada de Quebec, em uma igreja anglicana de Sutton, Quebec, no leste do Canadá.



Segundo Bridget Mary Meehan, que foi ordenada bispo em 2006 nos Estados Unidos, o grupo Mulheres Sacerdote Católico Apostólico Romanas foi fundado pouco depois de 2000 e cresceu rapidamente.



As primeiras sete mulheres padre foram ordenadas num barco no Danúbio em 2002 e, desde então, outras 80 mulheres viraram padre nos Estados Unidos e outras 20 em todo o mundo.

Spear é a primeira oriunda de Quebec, mas a sexta canadense que se converte em sacerdote católica. Foi ordenada simbolicamente pela bispo americana Andrea Johnson, que já foi excomungada.



Spear pode celebrar sacramentos como casamentos, mas estes não são reconhecidos pelo Vaticano, que limita o sacerdócio aos homens.



"Não estamos deixando a Igreja, estamos dando o exemplo vivo de Jesus sobre a igualdade nos evangelhos. Jesus chamou homens e mulheres para serem discípulos", afirmou Meehan.

"Desobedecemos uma lei injusta da Igreja, que proíbe a ordenação de mulheres e é motivo de discriminação", acrescentou.

Notícias Cristãs com informações da AFP

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