segunda-feira, 20 de junho de 2011

CANSAÇO FAZ CÉREBRO FICAR ACORDADO E ADORMECIDO AO MESMO TEMPO!



Se você já se martirizou por não saber onde guardou as chaves ou os óculos, e acha que é distraído ou esquecido demais, pense melhor: isto pode ser apenas um sinal de que está precisando dormir.

Esta é a conclusão de um estudo feito com camundongos, que sugere que o cérebro cansado pode adormecer por uma fração de segundo, mesmo que esteja funcionando ativamente.

As consequências disto são grandes, principalmente para pessoas executando tarefas para as quais a falta de sono pode ser perigosa, alertam os autores da pesquisa.

"Mesmo antes que você sinta a fadiga, há sinais no cérebro de que você deveria interromper certas atividades que exijam um estado alerta", explica Chiara Cirelli, professora de psiquiatria da Universidade de Wisconsin, em Madison.
"Grupos específicos de neurônios podem adormecer, com consequências negativas para a performance da atividade", acrescentou.

O estudo, publicado na revista britânica "Nature", desafia o senso comum de que a falta de sono afeta o cérebro inteiro.

TEORIA

A teoria convencional se baseia na observação de eletroencefalogramas, que revelam os padrões de atividade elétrica nos neurônios --mas possuem algumas limitações.

Seus eletrodos são posicionados no couro cabeludo, o que significa que captam melhor o sinal dos neurônios próximos ao crânio em relação àqueles que ficam nas camadas mais profundas do cérebro --e, essencialmente, resumem a atividade de centenas de milhões de neurônios, e não conseguem analisar células isoladamente.

Para contornar esta limitação, Cirelli e seus colaboradores inseriram sondas ultrafinas dentro do cérebro de 11 camundongos adultos para monitorar a atividade elétrica em subgrupos de neurônios no córtex motor, que é responsável pela coordenação motora "semiautomática".

Os roedores foram mantidos acordados durante quatro horas além do horário em que normalmente vão dormir, com a ajuda de objetos novos introduzidos na gaiola para mantê-los interessados --e ativos.

O monitoramento cerebral mostrou que, mesmo quando todas as aparências indicavam que os animais estavam acordados e ativos, neurônios nestas áreas específicas não estavam funcionando --em outras palavras, partes do cérebro permaneceram adormecidas enquanto outras continuavam despertas.

"Mesmo quando alguns neurônios pararam de funcionar, as medições cerebrais através do eletroencefalograma indicavam, de maneira geral, que as cobaias estavam acordadas", diz Cirelli.

Estes episódios de "sono localizado" afetaram o comportamento dos camundongos, segundo os cientistas.

Os animais foram treinados por duas horas para realizar uma tarefa complicada: segurar uma bolinha de açúcar com uma única pata.

Mas quanto mais cansados ficavam, mais difícil para os roedores se tornava o trabalho. Eles começaram a deixar cair as bolinhas, ou então não conseguiam pegá-las quando oferecidas.

Era necessário que alguns poucos neurônios "saíssem do ar" por um terço de segundo para que as falhas ocorressem, destaca Cirelli em um comunicado sobre a pesquisa.

"Dos 20 neurônios que acompanhamos durante um experimento, 18 permaneceram acordados", explica. "Nos outros dois, havia sinais de sono, com alternância entre períodos breves de atividade e períodos de silêncio".

NÚMERO DE HORAS DORMIDAS PODE ENVELHECER PRECOCEMENTE O CÉREBRO!



As poucas ou muitas horas de sono interferem diretamente no envelhecimento --ou não-- do cérebro.

Em média, o número de horas indicado é de sete horas diárias, sem intervalos e no período noturno, para manter a mente saudável mesmo em uma idade mais avançada. Isso é o que afirma um estudo do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade College London, no Reino Unido.





O benefício de se dormir durante sete horas foi mais notado entre as mulheres. Elas pontuaram melhor em testes de vocabulário, memória, fluência e raciocínio. Entre os homens, saíram-se bem quem dormia de seis a oito horas.







A pesquisa, que cobriu um período de cinco anos e envolveu 5.431 pessoas com idade entre 35 e 55 anos, também mostra que dormir mais ou menos do que essa média de sete horas ocasionaria problemas a longo prazo --ou o mesmo que um envelhecimento precoce do cérebro de quatro a sete anos.








A notícia ruim para os dorminhocos é que mais horas de sono causam perdas aceleradas para o cérebro. Em testes aplicados com voluntários, os que dormiam muito foram mal em testes de memória.

"Pensamos que isso pode ser causado pelo sono fragmentado, o que significa que, embora essas pessoas fiquem muito tempo na cama, elas não estão necessariamente tendo um sono de qualidade", diz Ferrie.









Por outro lado, quem também dormiu menos de seis horas por noite, durante cinco anos, apresentou o mesmo resultado ruim. Ou seja, segundo o estudo, o limite mais apropriado para o corpo humano é o de sete horas bem dormidas.









Segundo a coordenadora do estudo, mais investigações são necessárias para se entender exatamente como as mudanças nos padrões de sono agem nas funções cognitivas dos adultos e se outras condições, como a depressão, também tem um papel nesse processo.

HILLARRY DISCUTE VETO A MULHERES NO VOLANTE COM MINISTRO SAUDITA


A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton --defensora acirrada dos direitos das mulheres-- discutiu com o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita a questão da proibição de mulheres na condução de veículos no reino, informou o Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira.
Hillary conversou com o chanceler saudita, o príncipe Saud al Faisal, na sexta-feira (17) sobre uma série de questões regionais, segundo a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland.



Mulher saudita olha para fora de veículo em Jeddah; Hillary discute proibição às mulheres no volante


"Durante a discussão, eles conversaram sobre o Iêmen e a Síria, e o tema das mulheres ao volante foi levantado", disse Nuland.
Grupos de defesa dos direitos civis têm pressionado Hillary a exercer sua influência para combater a proibição de mulheres sauditas ao volante, que vem sendo desafiada nas últimas semanas por mulheres que se arriscaram a ser presas para conseguirem dirigir.

Nuland se negou a dar maiores detalhes sobre a conversa de Hillary com o príncipe Saud, mas disse que sua abordagem "relativamente branda" ao tema não significa que a secretária de Estado o veja como algo pouco importante.
"Acho que ela está avaliando a melhor maneira de apoiar os direitos universais das mulheres", disse Nuland. "Há momentos em que faz sentido fazer isso publicamente, e outros momentos em que o melhor é exercer diplomacia discreta."

"A secretária vem fazendo um pouco de diplomacia discreta sobre esse tema, assim como vêm fazendo muitas outras pessoas."

Aliada-chave dos EUA em assuntos de segurança e importante fornecedora de petróleo para o país, a Arábia Saudita é uma monarquia absoluta que aplica uma versão austera do islamismo sunita. A polícia religiosa patrulha as ruas para implementar a segregação pública entre homens e mulheres.

Além de serem proibidas de dirigir, as mulheres na Arábia Saudita precisam da aprovação por escrito de um tutor do sexo masculino para poderem viajar para fora do país, trabalhar e até mesmo ser submetidas a determinadas cirurgias.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

UM DEFEITO NA MULHER!!!

 

Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras.

Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por que leva tanto tempo nisto?”
E o Senhor respondeu: “Já viu a minha ficha de especificações para ela”


"Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."


O anjo se maravilhou com as especificações. "somente duas mãos... Impossível!" e este é somente o modelo básico? É muito trabalho para um dia... Espere até amanhã para terminá-la. "
Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas." 



O anjo se aproximou mais e tocou a mulher. "Mas o Senhor a fez tão suave...”. 

"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem ideia do que pode aguentar ou conseguir.




"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.

Deus respondeu:- "Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e de negociar”.



O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher... "Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela...”.

"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o o Senhor.




"Para que serve a lágrima?" Perguntou o anjo, e Deus disse:- "As lágrimas são sua maneira de expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho.”.


Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa”
Sim é! A mulher tem forças que maravilham aos homens.





Eu... Aliás... Nós...



Aguentam dificuldades, levam grandes cargas, mas têm felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar.




Cantam quando querem chorar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam pelo que creem. Enfrentam à injustiça. Não aceitam "não" como resposta quando elas creem que há uma solução melhor. Privam-se para que a sua família possa ter. Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.


Amam incondicionalmente. Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios. Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento. Seu coração se parte quando morre uma amiga. Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não há mais forças. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido. Entretanto, há um defeito na mulher:



É Que Ela se Esquece o Quanto Vale!!!



sábado, 11 de junho de 2011

Mulheres Estão Menos Felizes do que Nos Anos 70



Martha Mendonça
Um estudo feito nos Estados Unidos, o General Social Survey, detectou que as mulheres estão mais tristes do que estavam há três décadas — e mais insatisfeitas com suas vidas do que os homens. Nos anos 70, quando começou a emancipação feminina, com entrada no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, liberdade sexual, elas se sentiram exultantes. Mas quanto mais conquistaram, mais responderam à pesquisa — que é feita desde 1972 — dizendo que estavam infelizes.


O assunto é o mais lido e comentado do site do New York Times, desde que a matéria Blue is the new Black foi publicada, na última sexta-feira. Leitores e leitoras não se cansam de enviar emails — alguns revoltados com a constatação. Outros reafirmando a ideia de que alguma coisa não vai bem no universo feminino. Os homens, ao contrário, de menos felizes há 30 anos, hoje se declaram mais satisfeitos com suas vidas do que as mulheres.



Quem analisou a pesquisa acredita que o resultado se deve a vários fatores: à complexidade biológica e hormonal das mulheres, somou-se as duplas e triplas jornadas a que elas se submetem e suas exigências de eficiência em todas as áreas. As mulheres têm mais demandas e cobram mais de si próprias. Se na década de 70 elas se cobravam em relação a beleza, filhos, jardins e jantares, agora elas se cobram em relação a beleza, filhos, jardins, jantares, trabalho, carreira, estudos, sexo, equilíbrio no casamento.




Pesquisador do Instituto Gallup e autor de livros sobre felicidade, Marcus Buckingham diz que as mulheres começam suas vidas mais seguras e satisfeitas do que os homens, mas, no que vão amadurecendo, vão ficando menos felizes.“As mulheres de hoje estão fazendo mais e sentindo menos”, afirma.




A matéria ressalta também a valorização da beleza e da juventude do nosso tempo, que afetam mais as mulheres do que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam mais atraentes com a maturidade. De acordo com o estudo, aos 39 anos as mulheres começam a ser menos felizes do que os homens com seus casamentos, aos 41 com suas finanças, e aos 44 com seus bens. A emancipação feminina também tirou das costas dos homens o peso da responsabilidade pelo sustento da família. Não sendo mais os únicos provedores, sentem-se mais livres e felizes.






Em seu blog no Huffington Post, a jornalista Arianna Huffington também analisa os dados da pesquisa. “Quando vemos o que ocorreu nestas últimas décadas, com as mulheres tendo mais liberdade, mais escolhas, mais oportunidades e mais dinheiro, temos que perguntar: o que está acontecendo?”




O resultado do estudo me lembrou de um post que coloquei aqui no blog há não muito tempo, sobre como as mulheres americanas não gostam de seus empregos e gostariam de poder ficar apenas cuidando da casa.




Será que vai chegar o dia em que as mulheres vão amaldiçoar o feminismo?





Divulgação: www.juliosevero.com
IMPORTANTE: Adquira o livro De Volta Ao Lar, escrito pela ex-feminista Mary Pride. O livro, que foi traduzido por Julio Severo, denuncia o feminismo e mostra como o chamado de Jesus Cristo é a resposta para a mulher de hoje. Para adquiri-lo, siga este link:http://www.edicoescristas.com.br/produto.php?vitrine=262

União Europeia Quer Que Mães Que Cuidam do Lar Voltem a Trabalhar Fora.

Hilary White, Correspondente em Roma


BRUXELAS, Bélgica, 9 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Mães da Alemanha, Áustria e Holanda que querem permanecer em seus lares têm a obrigação de voltar a trabalhar fora para resolver os problemas de falta de mão de obra na Europa, declarou um relatório da Comissão da UE.

José Barroso


A União Europeia está enfrentando um colapso demográfico, com aproximadamente todos os seus 27 países membros mantendo taxas de fertilidade muito abaixo do nível de substituição. O aborto propositado e a contracepção são leais em todos os países da UE, menos Malta, e os índices de casamento estão caindo constantemente em todos os países da UE. Com o crescente número de europeus entrando na idade de aposentadoria e menos trabalhadores jovens vindo em seguida para substitui-los, a crise de falta de população na Europa já está criando escassez de mão de obra.
Então qual é a solução? De acordo com José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeu, as mães que permanecem em seus lares têm a obrigação de deixar seus filhos nas creches e entrar no mercado de trabalho.
“A Alemanha, mas também a Áustria e a Holanda, precisam olhar para o exemplo [socialista] dos países escandinavos”, disse Barroso.
“Isso significa remover obstáculos para que as mulheres, trabalhadores idosos, estrangeiros e desempregados com baixa qualificação profissional entrem no mercado de trabalho. Deve-se abolir as leis que permitem uma aposentadoria muito cedo”.
Barroso disse que o que é necessário são mais creches e descontos de impostos sobre a renda [apenas] para famílias onde o marido e a esposa trabalham fora. O relatório da Comissão Europeu observa que na Suécia 85 por cento das mães com crianças em idade pré-escolar e 90 por cento das mães com crianças em idade escolar empregadas, e 75 das mulheres dinamarquesas trabalham fora.
O relatório diz: “As mulheres e os trabalhadores idosos representam um potencial significativo que poderia ser rapidamente mobilizado. Um número estimado de 1,2 milhões de mulheres profissionais poderia ser influenciado a voltar ao mercado de trabalho se as opções de combinar creche e trabalho fora fossem melhoradas”.
Chamado de “Operação Mamãe”, o objetivo do projeto é principalmente as mães cujos filhos estão entre as idades de seis e dezesseis anos. “Em grande parte, essas mães têm uma motivação muito alta e têm elevado nível de educação”, diz o relatório.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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GOVERNO DILMA: NÃO BASTA SER MULHER!

dilma miriam ideli 450 Governo Dilma: não basta ser mulher
                                                                       Dilma e as ministras Miriam Belchior e Ideli Salvatt


Após acertar na mosca com sua solitária decisão de convocar a senadora Gleisi Hoffmann para chefiar a Casa Civil no lugar de Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff está bem perto de cometer enorme erro se for confirmada a substituição do "garçom" Luiz Sérgio pelo "fio desencapado" da ex-senadora Ideli Salvatti, atual ministra da Pesca, na articulação política do governo.
Ou Salvatti estava no ministério errado ou agora está indo para o ministério errado. Pesca e
Relações Institucionais, como sabemos, não são exatamente a mesma coisa.
Por várias razões, seria um desastre esta escolha. Se Luiz Sérgio só anotava os pedidos e não resolvia os problemas da freguesia, Ideli pode mais criar do que resolver pendências na articulação política.
Assim que foi anunciado o nome de Gleisi, houve uma quase unanimidade nos elogios à presidente Dilma, ao contrário do que está acontecendo agora. Ninguém entre os aliados gostou da idéia. O PT até parou de brigar com o PT e se uniu ao PMDB na desaprovação do nome. A oposição vai aplaudir.
Dilma conseguiu, ao mesmo tempo, desagradar o PMDB do Senado, onde ela ficou marcada por sua atuação de pit-bull na defesa do governo durante a crise do mensalão, e o PT da Câmara, por onde nunca passou e não tem qualquer apoio.
Para colocar uma pessoa da sua irrestrita confiança na Casa Civil, Dilma não precisava mesmo ouvir ninguém e deu uma demonstração de autoridade política, que para muitos representou o verdadeiro início do seu governo. Mas, se começou bem a semana, terminou mal.
Desta vez, como se trata de dar um rumo à destrambelhada coordenação política do governo, a presidente deveria, sim, conversar com os líderes dos partidos políticos, os principais interessados em manter um bom canal de diálogo com o governo.
Tudo bem, não tenho nada contra abrir mais espaço para as mulheres no governo, mas também não precisava exagerar. Não basta ser mulher. A questão não deveria ser de gênero, mas apenas de competência e afinidade com o cargo para o qual se escolhe alguém.
Já tivemos diferentes predominâncias de perfis nos governos pós-1964, todos eles majoritariamente masculinos: na ditadura, militares, tecnocratas e políticos conservadores; com Sarney, subiram os chamados políticos profissionais, preponderantes também nos governos Collor, Itamar e FHC, que incorporou ainda os doutores da academia; com Lula, ficou a mesma turma e vieram também os sindicalistas; agora, com Dilma, a cara do governo está cada vez mais feminina.
Com a bela Gleisi Hoffman, dona de formação e personalidade próprias para o cargo de gerente do governo, Dilma deu até uma melhorada estética no seu ministério.
Sei que não será fácil encontrar alguém para o posto vital de articulador político, que na segunda metade do seu governo foi exercido pelo próprio presidente Lula.
Não seria bom para o governo Dilma, porém, se a presidente fizesse mais uma escolha sem ouvir ninguém só para mostrar quem manda. Quem de fato manda não precisa provar isto.
O colega Heródoto Barbeiro até me perguntou no "Jornal da Record News" na noite de quinta-feira (9) que nome eu indicaria, e fiquei sem resposta.
Além de Ideli, nenhum dos nomes cogitados durante a semana - Vacarezza, Paulo Teixeira, Arlindo Chinaglia, todos do PT paulista, e Pepe Vargas, do PT gaúcho -  chegou a causar grande entusiasmo na arquibancada.
Ao voltar do trabalho, lembrei-me de uma longa conversa com a então candidata Dilma Rousseff durante um almoço aqui em casa, no começo do ano passado, quando ela estava encontrando dificuldades para montar sua equipe de campanha. "Bons quadros estão em falta, meu caro", lembro-me de ela ter se queixado.
O mesmo dilema, em muito maior proporção, Dilma deve ter enfrentado na montagem do seu ministério, e encontra agora na reforma da cozinha do Palácio do Planalto. É hora de sair da toca e conversar mais com os políticos, cara presidente, falar com mais gente fora do governo, fazer algumas concessões, distribuir agrados, sorrisos.
Não tem outro jeito. É assim que a nossa política funciona desde 1808, quando D. João VI criou o Brasil que conhecemos hoje, tão bem desnudado no livro de Laurentino Gomes. E deu no que deu.

Obs. Vixi!!! Mas isto estar incomodando que Só!!!!!
Fonte: http://noticias.r7.com

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A ativista contra a pena de morte por apedrejamento e defensora da iraniana Sakineh Ashtiani fala da escalada de execuções no Irã e conta por que abandonou a fé em Alá.

Mina Ahadi: 'O Islã se voltou contra os mulçumanos'. 


Ontem à noite, minha filha pediu que eu desligasse o celular: “Mãe, vamos ver um filme sossegadas. Vamos ficar pelo menos uma noite sem ouvir más notícias”. Eu desliguei o aparelho, e hoje de manhã havia sete mensagens, uma delas com voz de criança. Ela falava baixo, provavelmente porque não podia falar alto: “Por favor, por favor, atenda o telefone, eu preciso de ajuda”
A iraniana Mina Ahadi mora há catorze anos na Alemanha, mas pouquíssimos amigos sabem exatamente onde. Desde que ela criou o Conselho de Ex-Muçulmanos, entidade de apoio a pessoas que abdicaram da fé islâmica, passou a receber ameaças de morte que a obrigam a viver quase reclusa. Renunciar ao Islã é considerado entre muçulmanos uma ofensa grave, punível com pena de morte em países como o Irã, que Mina foi obrigada a deixar depois que os aiatolás tomaram o poder, em 1979. Então uma líder estudantil, ela foi perseguida pela Guarda Revolucionária, teve o marido executado e sua cabeça posta a prêmio. Conseguiu asilo político na Áustria e depois se mudou para a Alemanha, onde hoje chefia os Comitês contra a Execução e o Apedrejamento. Mina Ahadi falou a VEJA em um hotel em Colônia.

A senhora foi uma das pessoas que mais lutaram para que Sakineh Ashtiani - acusada de adultério e, mais tarde, de participação na morte do marido - não fosse executada por apedreja-mento. Como se sentiu ao ouvi-la dizer em entrevista à televisão estatal: “Mina Ahadi, afaste-se de mim, não é da sua conta se eu sou uma pecadora”?
Sei que Sakineh está sob pressão e foi forçada a dizer isso para se salvar. Isso não me incomoda. Também seu filho foi obrigado a declarar diante das câmeras que acredita na culpa da mãe. Mas eu penso que Ahmadinejad (o ditador iraniano Mahmoud Ahmadinejad) vai precisar de outra vítima para demonstrar a sua força. Sakineh já está salva. Por quê? Graças à repercussão que o caso alcançou, o regime não pode mais executá-la - nem pública nem clandestinamente. O governo já está convencido disso. Apenas busca achar um meio de não sair desmoralizado do episódio. Todo esse processo, no fim, foi bom para o Irã. Chamou a atenção do mundo para a barbárie do regime. Antes do caso Sakineh, a preocupação dos países em relação ao Irã se limitava à questão nuclear.

Mas não há sinais de que o governo de Ahmadinejad esteja cedendo a essa pressão mundial. Pelo contrário, medidas recentes apontam para uma “talibanização” do regime, como a reforma curricular destinada a “livrar os estudantes da influência ocidental” e a proibição do uso de determinadas roupas e acessórios.
O Irã neste momento é um país muito instável e seus governantes estão perigosamente próximos dos mulás dos anos 80. Desde as manifestações de 2009 e a morte de Neda (a estudante Neda Agha Soltan, que, ferida por um tiro disparado por um membro da milícia islâmica, teve a agonia registrada em um vídeo que correu o mundo), o governo aumentou a pressão sobre os estudantes, as mulheres e os trabalhadores. Ele sabe que qualquer fagulha pode desencadear um incêndio. A derrubada do regime de Ben Ali (o ditador Zine El Abidine Ben Ali) na Tunísia deve fazer com que as medidas de repressão se intensifiquem ainda mais. As execuções, por exemplo, estão aumentando de maneira assustadora. E vêm sendo conduzidas de uma forma como fazia tempo não se via. Os nomes dos executados voltaram a ser publicados nos jornais oficiais. Na semana passada, eles trouxeram mais dez. Desde janeiro, a média no país tem sido de uma execução a cada oito horas.

Quais são os crimes que mais têm resultado na pena de execução?

As execuções por acusação de envolvimento com drogas têm sido muito frequentes. Há duas semanas, um jovem de 23 anos foi morto por portar 50 gramas de heroína. No início do mês, outro jovem, acusado de esfa-quear um amigo em outubro do ano passado, recebeu cinquenta chibatadas. No dia seguinte, 5 de janeiro, ele foi enforcado em praça pública. Isso se passou em Teerã - não numa vila longínqua, mas na capital do país. A TV estatal mostrou-o caminhando para a execução com as mãos amarradas e o olhar muito assustado. Depois, um repórter entrevistou parentes da vítima e outras pessoas na multidão, perguntando o que haviam achado do que viram. Em todas as entrevistas que foram ao ar, os entrevistados declararam considerar aquela execução positiva e agradeceram ao presidente pela medida.

Execuções públicas são frequentes em Teerã?
Não, fazia muito tempo que isso não ocorria. Trata-se, claramente, de uma nova tática do regime para infundir o terror na população. As prisões estão lotadas. Há, inclusive, crianças e adolescentes aguardando fazer 18 anos para ser executados. Praticamente todos os dias eu recebo chamadas de condenados me pedindo ajuda. Ontem à noite, minha filha pediu que eu desligasse o celular: “Mãe, vamos ver um filme sossegadas. Vamos ficar pelo menos uma noite sem ouvir más notícias”. Eu desliguei o aparelho, e hoje de manhã havia sete mensagens, uma delas com voz de criança. Ela falava baixo, provavelmente porque não podia falar alto: “Por favor, por favor, atenda o telefone, eu preciso de ajuda”.

Que crime essas crianças e adolescentes cometeram?
Alguns são acusados de assassinato, outros de envolvimento com drogas. Mas os julgamentos muitas vezes se baseiam no testemunho de uma única pessoa, ou num comportamento que o estado considera criminoso, como o sexo entre dois homens ou duas mulheres. Estou em contato com a família de dois adolescentes presos porque um deles gravou no seu celular cenas de sexo que teve com o outro e as imagens caíram nas mãos da polícia. Foram condenados à morte por apedrejamento. Como acontece muitas vezes, os familiares não querem ajuda.

Por vergonha?
Para não terem sua reputação comprometida. Eles preferem que os jovens fiquem presos.

Preferem inclusive que sejam apedrejados?
Eles não querem que o caso venha a público. O pai de um desses jovens me disse: “Deixe a nossa família em paz”. Para os homens, principalmente, trata-se de uma desonra muito grande. Agora, estou tentando entrar em contato com as mães desses rapazes.

A senhora pode descrever uma execução por apedrejamento?
Ela acontece em geral ao amanhecer. A pessoa condenada tem as mãos amarradas nas costas e é envolta em uma mortalha branca. Fica totalmente embrulhada nesse pano, o rosto também. Então, é colocada de pé num buraco fundo e coberta de terra até o peito, no caso das mulheres, e até a cintura, no caso dos homens. Dependendo da condenação, é o juiz quem atira a primeira pedra. Mas pode ser também uma das teste-munhas. Se a vítima é uma mulher sentenciada por adultério, por exemplo, tanto o seu marido quanto a família dele podem lançar as primeiras pedras. A lei diz que elas têm de ser grandes o suficiente para machucar a vítima, mas não para matá-la no primeiro ou segundo golpe.

Quanto tempo ela leva?
Pode levar quinze minutos, pode levar mais de uma hora. Um médico fica no local para, de tempos em tempos, verificar se o apedrejado ainda está vivo. Até o fim dos anos 80, o apedrejamento no Irã era um ritual público - assim ordenava a lei. O horário e o local eram anunciados no rádio, nos jornais e na TV. Qualquer um podia comparecer. Mas houve alguns episódios em que as pessoas se manifestaram contra a prática. Num deles, chegaram a atirar pedras contra os mulás presentes. Em 1997, na cidade de Bukan, o apedrejamento de uma mulher acusada de adultério acabou suspenso devido aos protestos e à interferência da multidão. A mulher - seu nome é Zoleykhah Kadkhoda - foi levada ao hospital quase morta, mas sobreviveu e está viva até hoje. Depois disso, as execuções passaram a ser fechadas. Agora, a polícia religiosa é que atira as pedras.

Quantas pessoas estão condenadas ao apedrejamento hoje no Irã?
Mais de 100 pessoas já foram mortas dessa forma pelo estado desde 1979 e outras 27 aguardam na fila.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, posicionou-se publicamente contra a prática do apedrejamento, que classificou de barbárie. Qual a expectativa que a senhora tem desse novo governo?
O que eu espero da presidente Dilma é que ela faça o que seu antecessor não fez: que condene a situação dos direitos humanos no Irã e se recuse a manter relações diplomáticas com um regime assassino como o de Ahmadinejad, a quem Lula chamava de “amigo”.

A senhora foi perseguida pelo regime do xá Reza Pahlevi por suas atividades como líder estudantil. Com a Revolução Islâmica, tornou-se alvo dos aiatolás ao liderar um movimento contra o uso obrigatório do véu...
Sim, sim, mas não há comparação. Como líder estudantil em Tabriz, tive problemas durante o regime do xá: não podia ler alguns livros, dizer algumas coisas, tinha de me apresentar de tempos em tempos à polícia, mas era, por assim dizer, um jogo com regras claras. Com Khomeini, no entanto (o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder do movimento que, em 1979, derrubou a monarquia iraniana e instalou a teocracia no país), tudo ficou muito mais brutal. Ele criou a Guarda Revolucionária, uma milícia cruel e impiedosa, principalmente para com as mulheres. Tínhamos de escolher entre o véu e as chibatadas. Quando fizemos essa manifestação contra o uso do véu, tudo transcorreu sem incidentes. Mas, no dia seguinte, quando cheguei à faculdade onde estudava medicina, não pude entrar. Havia um soldado da Guarda com uma lista de nomes de alunos que tinham sido expulsos. Eu cursava o último ano da faculdade, já trabalhava no hospital da universidade e não pude me formar.

Foi então que a senhora se exilou na Europa?

Não. Meu marido não foi expulso como eu e continuou seus estudos de física. Eu passei a trabalhar como operária na fábrica da Pepsi e, à noite, escrevia panfletos contra o regime. Tinha uma máquina de datilografar muito velha que fazia um tremendo barulho. Era preciso vedar a porta e a janela do nosso apartamento para poder bater os textos de modo a não chamar a atenção dos vizinhos. Um dia, quando voltava da fábrica para casa, vi um membro da Guarda parado em frente ao meu prédio. Dei meia-volta e não entrei. Eles levaram meu marido e cinco outras pessoas do nosso grupo que estavam hospedadas em casa, três homens e duas mulheres. Tirando as mulheres, que foram libertadas mais tarde, todos foram executados, inclusive meu marido. Eu consegui fugir para Teerã e, de lá, fui para o Curdistão. Depois, como asilada política, morei seis anos em Viena, na Áustria. Estou há catorze anos na Alemanha.

Aqui, na Alemanha, a senhora criou um comitê para muçulmanos que renunciaram à fé islâmica, o que lhe rende ameaças de morte até hoje. O que a motivou a fazer isso?
Acredito que, como eu, muitos imigrantes de países muçulmanos vieram para cá em busca de uma vida melhor, o que inclui mais liberdade. E essas pessoas não precisam estar fadadas a viver em uma sociedade paralela, em que as crianças não podem ter amigos de outro sexo ou frequentar aulas de natação por causa de uma religião na qual, eventualmente, elas não acreditam mais. O que nós queremos é romper esse tabu, é apoiar as pessoas na decisão de libertar-se desse Islã que se voltou contra os muçulmanos.

A senhora se considera uma ex-muçulmana?
Sim, desde os 15 anos, quando deixei de fazer minhas preces. Nas últimas décadas, em muitos lugares, o islamismo tornou-se uma ferramenta de manipulação política, e não uma religião restrita à esfera privada. Há muito tempo esse Islã deixou de fazer sentido. Hoje, para mim, ele significa apenas barbárie e crueldade.


Notícias Cristãs com informações da Veja

SOU ÉTICO! Cito as fontes. Copiado do Site Notícias Cristãs. Link Original: http://news.noticiascristas.com/2011/01/eu-renunciei-ao-isla.html#ixzz1OqmI9279
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