sábado, 11 de junho de 2011

Mulheres Estão Menos Felizes do que Nos Anos 70



Martha Mendonça
Um estudo feito nos Estados Unidos, o General Social Survey, detectou que as mulheres estão mais tristes do que estavam há três décadas — e mais insatisfeitas com suas vidas do que os homens. Nos anos 70, quando começou a emancipação feminina, com entrada no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, liberdade sexual, elas se sentiram exultantes. Mas quanto mais conquistaram, mais responderam à pesquisa — que é feita desde 1972 — dizendo que estavam infelizes.


O assunto é o mais lido e comentado do site do New York Times, desde que a matéria Blue is the new Black foi publicada, na última sexta-feira. Leitores e leitoras não se cansam de enviar emails — alguns revoltados com a constatação. Outros reafirmando a ideia de que alguma coisa não vai bem no universo feminino. Os homens, ao contrário, de menos felizes há 30 anos, hoje se declaram mais satisfeitos com suas vidas do que as mulheres.



Quem analisou a pesquisa acredita que o resultado se deve a vários fatores: à complexidade biológica e hormonal das mulheres, somou-se as duplas e triplas jornadas a que elas se submetem e suas exigências de eficiência em todas as áreas. As mulheres têm mais demandas e cobram mais de si próprias. Se na década de 70 elas se cobravam em relação a beleza, filhos, jardins e jantares, agora elas se cobram em relação a beleza, filhos, jardins, jantares, trabalho, carreira, estudos, sexo, equilíbrio no casamento.




Pesquisador do Instituto Gallup e autor de livros sobre felicidade, Marcus Buckingham diz que as mulheres começam suas vidas mais seguras e satisfeitas do que os homens, mas, no que vão amadurecendo, vão ficando menos felizes.“As mulheres de hoje estão fazendo mais e sentindo menos”, afirma.




A matéria ressalta também a valorização da beleza e da juventude do nosso tempo, que afetam mais as mulheres do que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam mais atraentes com a maturidade. De acordo com o estudo, aos 39 anos as mulheres começam a ser menos felizes do que os homens com seus casamentos, aos 41 com suas finanças, e aos 44 com seus bens. A emancipação feminina também tirou das costas dos homens o peso da responsabilidade pelo sustento da família. Não sendo mais os únicos provedores, sentem-se mais livres e felizes.






Em seu blog no Huffington Post, a jornalista Arianna Huffington também analisa os dados da pesquisa. “Quando vemos o que ocorreu nestas últimas décadas, com as mulheres tendo mais liberdade, mais escolhas, mais oportunidades e mais dinheiro, temos que perguntar: o que está acontecendo?”




O resultado do estudo me lembrou de um post que coloquei aqui no blog há não muito tempo, sobre como as mulheres americanas não gostam de seus empregos e gostariam de poder ficar apenas cuidando da casa.




Será que vai chegar o dia em que as mulheres vão amaldiçoar o feminismo?





Divulgação: www.juliosevero.com
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União Europeia Quer Que Mães Que Cuidam do Lar Voltem a Trabalhar Fora.

Hilary White, Correspondente em Roma


BRUXELAS, Bélgica, 9 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Mães da Alemanha, Áustria e Holanda que querem permanecer em seus lares têm a obrigação de voltar a trabalhar fora para resolver os problemas de falta de mão de obra na Europa, declarou um relatório da Comissão da UE.

José Barroso


A União Europeia está enfrentando um colapso demográfico, com aproximadamente todos os seus 27 países membros mantendo taxas de fertilidade muito abaixo do nível de substituição. O aborto propositado e a contracepção são leais em todos os países da UE, menos Malta, e os índices de casamento estão caindo constantemente em todos os países da UE. Com o crescente número de europeus entrando na idade de aposentadoria e menos trabalhadores jovens vindo em seguida para substitui-los, a crise de falta de população na Europa já está criando escassez de mão de obra.
Então qual é a solução? De acordo com José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeu, as mães que permanecem em seus lares têm a obrigação de deixar seus filhos nas creches e entrar no mercado de trabalho.
“A Alemanha, mas também a Áustria e a Holanda, precisam olhar para o exemplo [socialista] dos países escandinavos”, disse Barroso.
“Isso significa remover obstáculos para que as mulheres, trabalhadores idosos, estrangeiros e desempregados com baixa qualificação profissional entrem no mercado de trabalho. Deve-se abolir as leis que permitem uma aposentadoria muito cedo”.
Barroso disse que o que é necessário são mais creches e descontos de impostos sobre a renda [apenas] para famílias onde o marido e a esposa trabalham fora. O relatório da Comissão Europeu observa que na Suécia 85 por cento das mães com crianças em idade pré-escolar e 90 por cento das mães com crianças em idade escolar empregadas, e 75 das mulheres dinamarquesas trabalham fora.
O relatório diz: “As mulheres e os trabalhadores idosos representam um potencial significativo que poderia ser rapidamente mobilizado. Um número estimado de 1,2 milhões de mulheres profissionais poderia ser influenciado a voltar ao mercado de trabalho se as opções de combinar creche e trabalho fora fossem melhoradas”.
Chamado de “Operação Mamãe”, o objetivo do projeto é principalmente as mães cujos filhos estão entre as idades de seis e dezesseis anos. “Em grande parte, essas mães têm uma motivação muito alta e têm elevado nível de educação”, diz o relatório.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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GOVERNO DILMA: NÃO BASTA SER MULHER!

dilma miriam ideli 450 Governo Dilma: não basta ser mulher
                                                                       Dilma e as ministras Miriam Belchior e Ideli Salvatt


Após acertar na mosca com sua solitária decisão de convocar a senadora Gleisi Hoffmann para chefiar a Casa Civil no lugar de Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff está bem perto de cometer enorme erro se for confirmada a substituição do "garçom" Luiz Sérgio pelo "fio desencapado" da ex-senadora Ideli Salvatti, atual ministra da Pesca, na articulação política do governo.
Ou Salvatti estava no ministério errado ou agora está indo para o ministério errado. Pesca e
Relações Institucionais, como sabemos, não são exatamente a mesma coisa.
Por várias razões, seria um desastre esta escolha. Se Luiz Sérgio só anotava os pedidos e não resolvia os problemas da freguesia, Ideli pode mais criar do que resolver pendências na articulação política.
Assim que foi anunciado o nome de Gleisi, houve uma quase unanimidade nos elogios à presidente Dilma, ao contrário do que está acontecendo agora. Ninguém entre os aliados gostou da idéia. O PT até parou de brigar com o PT e se uniu ao PMDB na desaprovação do nome. A oposição vai aplaudir.
Dilma conseguiu, ao mesmo tempo, desagradar o PMDB do Senado, onde ela ficou marcada por sua atuação de pit-bull na defesa do governo durante a crise do mensalão, e o PT da Câmara, por onde nunca passou e não tem qualquer apoio.
Para colocar uma pessoa da sua irrestrita confiança na Casa Civil, Dilma não precisava mesmo ouvir ninguém e deu uma demonstração de autoridade política, que para muitos representou o verdadeiro início do seu governo. Mas, se começou bem a semana, terminou mal.
Desta vez, como se trata de dar um rumo à destrambelhada coordenação política do governo, a presidente deveria, sim, conversar com os líderes dos partidos políticos, os principais interessados em manter um bom canal de diálogo com o governo.
Tudo bem, não tenho nada contra abrir mais espaço para as mulheres no governo, mas também não precisava exagerar. Não basta ser mulher. A questão não deveria ser de gênero, mas apenas de competência e afinidade com o cargo para o qual se escolhe alguém.
Já tivemos diferentes predominâncias de perfis nos governos pós-1964, todos eles majoritariamente masculinos: na ditadura, militares, tecnocratas e políticos conservadores; com Sarney, subiram os chamados políticos profissionais, preponderantes também nos governos Collor, Itamar e FHC, que incorporou ainda os doutores da academia; com Lula, ficou a mesma turma e vieram também os sindicalistas; agora, com Dilma, a cara do governo está cada vez mais feminina.
Com a bela Gleisi Hoffman, dona de formação e personalidade próprias para o cargo de gerente do governo, Dilma deu até uma melhorada estética no seu ministério.
Sei que não será fácil encontrar alguém para o posto vital de articulador político, que na segunda metade do seu governo foi exercido pelo próprio presidente Lula.
Não seria bom para o governo Dilma, porém, se a presidente fizesse mais uma escolha sem ouvir ninguém só para mostrar quem manda. Quem de fato manda não precisa provar isto.
O colega Heródoto Barbeiro até me perguntou no "Jornal da Record News" na noite de quinta-feira (9) que nome eu indicaria, e fiquei sem resposta.
Além de Ideli, nenhum dos nomes cogitados durante a semana - Vacarezza, Paulo Teixeira, Arlindo Chinaglia, todos do PT paulista, e Pepe Vargas, do PT gaúcho -  chegou a causar grande entusiasmo na arquibancada.
Ao voltar do trabalho, lembrei-me de uma longa conversa com a então candidata Dilma Rousseff durante um almoço aqui em casa, no começo do ano passado, quando ela estava encontrando dificuldades para montar sua equipe de campanha. "Bons quadros estão em falta, meu caro", lembro-me de ela ter se queixado.
O mesmo dilema, em muito maior proporção, Dilma deve ter enfrentado na montagem do seu ministério, e encontra agora na reforma da cozinha do Palácio do Planalto. É hora de sair da toca e conversar mais com os políticos, cara presidente, falar com mais gente fora do governo, fazer algumas concessões, distribuir agrados, sorrisos.
Não tem outro jeito. É assim que a nossa política funciona desde 1808, quando D. João VI criou o Brasil que conhecemos hoje, tão bem desnudado no livro de Laurentino Gomes. E deu no que deu.

Obs. Vixi!!! Mas isto estar incomodando que Só!!!!!
Fonte: http://noticias.r7.com