sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

NÃO SOU HOMEM NEM MULHER, DIZ NORTE-AMERICANA.




De acordo com documentário da BBC, uma norte-americana descobriu na adolescência que era geneticamente homem. Katie tem uma patologia rara, a síndrome da insensibilidade ao androgênio, que foi diagnosticada quando ela foi submetida a uma operação de hérnia aos seis anos de idade.

Os cirurgiões descobriram que ela tinha um testículo não aparente e não possuía ovários ou útero, apesar de ter uma vagina.

Por não reagir ao androgênio (hormônio que define características masculinas), ela se desenvolveu como menina.

‘Eu tenho aparência feminina, tenho um corpo de mulher normal, mas em vez de ter cromossomos XX como uma mulher típica, eu tenho cromossomos XY como um homem comum’, diz Katie no programa ‘Me, my sex and I’, do canal BBC One na Grã-Bretanha.

Os pais de Katie são médicos e ao se aprofundarem no assunto aprenderam que não era recomendável informar à filha que ela tinha essa condição sexual, pois a notícia seria tão impactante que ela poderia cometer suicídio.

Quando Katie completou 18 anos os pais contaram toda a verdade. “Eu fiquei muito assustada. Eu não estava preparada para pensar em mim como totalmente e irreversivelmente diferente de qualquer outra mulher. Eu ficava pensando se alguém iria me amar ou se eu era tão diferente que não poderia ser amada”, disse ela.

Katie teve o testículo removido, passou a ingerir medicamentos para equilibrar seus hormônios e começou a frequentar um grupo para mulheres com a mesma disfunção.

“Eu acho que temos definições muito inadequadas do que é sexo, mas com base no que temos, não posso dizer que sou homem ou mulher em termos de sexo, apesar de minha identidade de gênero ser feminina”, diz Katie.

CHINA MANTÉM POLÍTICA DE UM FILHO POR CASAL

A China, país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, decidiu manter a política de apenas um filho, criada desde 1979.

Os especialistas estimaram que esse método já evitou cerca de meio bilhão de nascimentos, apesar dos apelos para que haja mais flexibilidade nesta regra.

Apesar de todo esse planejamento familiar, houve uma enorme explosão demográfica no país devido ao envelhecimento da população. Com isso surgiram vários problemas sociais e econômicos, e causaram um desequilíbrio demográfico entre os sexos, de acordo com os especialistas chineses.

“A superpopulação é um dos principais desafios para o desenvolvimento econômico e social”, afirmou Li Bin, diretor da Comissão de Estado para a População e Planejamento Familiar à agência Xinhua. Ele ainda prevê que a China alcançará 1,45 bilhão de pessoas em 2020.

Os opositores a essa política de filho único afirmam que se criou um desequilíbrio entre os sexos por causa dos enormes números de abortos das filhas mulheres, que foram abandonadas ou mortas.


MULHERES SÃO MAIS DESENVOLVIDAS QUE HOMENS EM LIDERANÇA, DIZ PESQUISA.




Mulheres possuem características de líder de sucesso mais desenvolvidas que homens’. É o que diz um estudo realizado pelo Korn/Ferry Institute com mais de 4 mil presidentes de empresas nos EUA de ambos os sexos.

Enquanto os homens são mais diretos e focados em comunicar a informação essencial, as mulheres têm tendência a serem mais indiretas e focadas na manutenção dos relacionamentos enquanto se comunicam. No entanto, os dois conseguem transmitir o conhecimento e as orientações de forma lógica e precisa.

Tanto homens quanto mulheres têm alto nível de pensamento criativo e são capazes de detalhar estratégias complexas, o que significa que ambos são aptos a desenvolver soluções inovadoras, ponderar as consequências, identificar as melhores escolhas e traçar planos adequados para concretizá-la.

Segundo os autores do estudo, as mulheres obtiveram pontuações mais altas em três dos quatro itens considerados essenciais para um líder poder ser bem-sucedido. As mulheres são melhores ao compreender dados complexos de várias fontes, possuem maior capacidade de perceber sinais sutis na interação social, inspirando os outros, e trabalham de forma mais confortável quando há uma situação de incerteza, em que não há todas as informações necessárias disponíveis.

A conclusão dos pesquisadores é que os homens só levaram vantagem no aspecto ‘confiança’. Apesar de as mulheres pontuarem mais na maioria dos itens, elas ocupam menos de 15% dos cargos executivos. Além disso, a remuneração delas permanece abaixo em todos os níveis. Como exemplo, na presidência as mulheres alcançam ganhos de US$ 393 mil (R$ 707 mil) enquanto os homens ganham o valor de US$ 493 mil (R$ 887 mil), uma diferença de 25%.

A pesquisa concluiu que talvez os empregadores não estejam percebendo um conjunto vitorioso de habilidades que as mulheres possuem e que poderiam ser um grande benefício para suas empresas.

Fonte Folha.com

TRÁFICO HUMANO ESCRAVIZA CERCA DE 50 MIL PESSOAS NOS EUA





O tráfico humano é um crime que afeta cerca de 50 mil pessoas nos Estados Unidos, segundo o Departamento de Estado. Nas ruas, nos bordéis, nos campos de tomate da Flórida ou nas plantações de maçãs de Washington, nas casas de famílias dos subúrbios e nas de diplomatas e altos funcionários das organizações internacionais em Washington, D.C. São 12,3 milhões de pessoas traficadas no mundo inteiro, diz a Organização Internacional do Trabalho.

O lucro que é gerado no tráfico humano é de US$ 31,7 bilhões por ano e é livre de impostos, fazendo com que essa modalidade seja a terceira mais lucrativa do crime organizado internacional, atrás somente do tráfico de drogas e armas.

Shamere (foto) é uma sobrevivente do tráfico humano. Ela conta que conheceu um rapaz chamado Corey, conhecido como ‘o Magnífico’ Davis. Ele era dez anos mais velho que ela e tinha uma Mercedes. Eles começaram a namorar e um mês depois já morando juntos, ele disse que poderia ajudá-la a ter dinheiro para quitar sua dívida de US$ 3 mil com a faculdade, que ela só precisaria dançar. Na primeira noite, ela disse que teria dançado num clube em New Jersey e mais tarde, Davis a teria levado para um apartamento onde estavam alguns amigos. Lá, um deles a pediu para fazer algo que ela não estava esperando e Davis a obrigou que fizesse senão não sairia viva dali.

Shamere chegou a fugir três vezes, mas foi ameaçada de que matariam sua mãe e foi agredida fisicamente. Depois conseguiu fugir definitivamente. Em seguida, Corey Davis foi julgado e condenado a 24 anos de prisão por tráfico de mulheres e crianças para prostituição. Mas Shamere caiu no radar do FBI, acusada de colaborar com Davis no tráfico e chegou a ficar presa por três semanas. Depois de ser interrogada e questionada, os agentes do FBI constataram que ela não era uma comparsa, mas sim, vítima de Davis.

Livre das acusações foi solta e encaminhada para um programa de recuperação de vítimas de tráfico humano, no ‘National Human Trafficking Resource Center (NHTRC)’, em Washington D.C. A capital americana é a sede das principais organizações que lutam pelo fim do trabalho escravo no país e por leis estaduais mais rígidas e penas mais longas para traficantes. Mas é também palco de tráfico humano. “E bem debaixo do nariz dos políticos”, diz a assistente social Tiffany Williams, da ONG Break the Chain Campaign. A apenas dois quarteirões da Casa Branca, na Rua K e seu em torno, fica a principal zona de prostituição da cidade. Ali, a polícia metropolitana prendeu uma quadrilha que prostituía menores. Não muito longe, entre os prédios comerciais e as tendas do movimento Occupy D.C. que se acumulam na Praça McPherson, é fácil encontrar casas de massagem e salões de beleza asiáticos. Estabelecimentos desse tipo foram fechados por servir de fachada para a exploração sexual de imigrantes Filipinas e tailandesas. Já do outro lado da cidade, numa das áreas ricas da capital, a Rua das Embaixadas, a servidão doméstica acontece até nas casas de diplomatas e funcionários do Banco Mundial e do FMI. “Mas estão protegidos pela imunidade diplomática, então não podemos encostar um dedo neles”, reclama Tiffany.
O governo americano criou 42 forças-tarefas regionais para tentar impedir a punição das vítimas, como aconteceu com Shamere e formou policiais especializados em identificar e ajudar vítimas de tráfico humano. O policial Melvin Scott, comandante da Divisão de Narcóticos de Washington, que integra a força-tarefa de combate ao tráfico humano na capital americana, afirma que seu departamento tem sido “agressivo em promover operações e investigações envolvendo casos de tráfico de pessoas”, mas é muito difícil montar o processo se a vítima não quiser depor.

Shamere teve sorte e escapou. Recebeu a ajuda de que precisava e agora é ativista pelo fim da escravidão moderna. Quer se tornar advogada de vítimas de tráfico humano. No fim de outubro, participou de uma marcha com centenas de manifestantes. Fez uma performance no gramado em frente ao obelisco George Washington. Vestida com o roupão laranja dos presidiários americanos e um pouco teatral, repetia: “Sou uma sobrevivente de tráfico de pessoas. Sou sua vizinha, sua colega de escola. Posso ser a sua filha”.


Fonte: O Estado de S.Paulo


ONG ALERTA QUE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO RECRUTADAS PARA O CRIME

A organização não governamental (ONG) ‘Aliança Regional contra o Tráfico de Mulheres e Crianças da América Latina e do Caribe’ emitiu nesta terça-feira, um alerta informando que, no México, o crime organizado recruta meninas e adolescentes de 12 a 16 anos para serem usadas em atividades ilícitas e como escravas sexuais. De acordo com o relatório, as crianças e adolescentes são mortas.

A ONG informou ainda que esse tipo de recrutamento ocorre com mais frequência nas regiões de Coahuila, Nuevo León, Tamaulipas, Durango, Zacatecas – no Norte do México. Mas também há registros de casos no centro do país, nas áreas de San Luis Potosí, Hidalgo e Cidade do México.

A diretora da ONG, Teresa Ulloa, disse que nos últimos dois anos aumentou consideravelmente esse tipo de aliciamento. “Depois que o grupo se cansa delas (das meninas recrutadas), elas são mortas”, disse Ulloa. Segundo a diretora, há pelo menos 800 casos registrados. De acordo com a ativista, os criminosos escolhem crianças e adolescentes para serem “falcões” (informantes), escravas sexuais dos chefes das organizações e para atuar em assaltos e assassinatos.

Teresa Ulloa acrescentou que, nos últimos dois anos, só no município de Caborca, no Norte do México, foram encontrados 400 cadáveres de jovens sem que as autoridades tenham investigado ou alertado para a situação.

Pelo menos dez grandes cartéis tentam dominar o tráfico de drogas, armas e pessoas no país. A disputa de força entre os grupos criminosos e os militares das Forças Armadas geram dados cotidianos de atos de violência, principalmente nas regiões de fronteira com os Estados Unidos.

AFEGÃ É ATACADA COM ÁCIDO DEPOIS DE RECUSAR CASAMENTO



 




Uma família afegã foi atacada com ácido após recusar casamento de filha. O caso aconteceu na cidade de Kunduz, no norte do Afeganistão.

O ataque aconteceu porque a família teria recusado a conceder a mão da sua filha mais velha em casamento a um homem considerado por eles, irresponsável, encrenqueiro e provocador. Mumtaz, de 18 anos foi perseguida por ele, mas com o apoio dos pais não aceitou a proposta e noivou com um parente.

Poucas semanas depois, seis ou sete homens armados invadiram a casa da família na área de Granel Awal, na cidade de Kunduz, no meio da noite. A menina foi atacada pelos terroristas que também espancaram o pai e, em seguida, derramaram ácido sobre ele, à mãe e as três filhas.

“Primeiro eles bateram em seu pai e, em seguida, eles atacaram com ácido”, disse a mãe de Mumtaz, que pediu para não ser identificada. Todos os cinco estão agora recebendo tratamento médico, disse Abdul Shokor Rahimi, chefe do hospital regional de Kunduz. O pai e a filha mais velha estão em estado crítico, pois foram atacados em todo o corpo”, disse Rahimi. “A mãe e as duas filhas de 14 e 13 anos têm algumas feridas apenas nas mãos e rostos.”

Ghulam Mohammad Farhad, o detetive da polícia de Kunduz, prometeu localizar os atacantes, a quem ele chamou de imorais e irresponsáveis. “Nós iniciamos uma investigação e aqueles que os atacaram serão processados”, disse ele a jornalistas.

O ácido é usado como arma no Afeganistão, mas nem sempre contra mulheres. No leste e sul influenciado pelo Talibã, tem sido usado contra meninas que frequentam escolas.

Fonte: G1 -  Minha Fonte: http://www.verdadegospel.com

INICIA CAMPANHA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER



O Centro pela Liderança Global das Mulheres lança nesta sexta-feira (25) em mais de 160 países a campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher’. O período tem início no Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres e termina em 10 de dezembro, quando é lembrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero ao longo da vida. A estimativa é que uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro. Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária.

O tema da campanha este ano é “Desde a Paz no Lar até a Paz no Mundo: Desafiemos o Militarismo e Terminemos com a Violência contra as Mulheres”. O objetivo é buscar agilidade em inquéritos policiais e processos, além de sensibilizar a população sobre a importância de denunciar casos de violência contra mulheres.

A campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher’ foi lançada em 1991 e já mobilizou mais de 3,7 mil organizações e 164 países – incluindo o Brasil. Em Brasília, como parte da programação, será realizado hoje um ato público durante a primeira audiência de julgamento do professor Rendrik Vieira Rodrigues, assassino confesso da estudante de direito Suênia Sousa Faria. A manifestação está marcada para as 13h, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.