sábado, 3 de dezembro de 2011

A MULHER RELEVANTE





Por Davi Liepkan / Texto Base: Mateus-15.0-21:28

Ao ler à narrativa acima, alguém poderá perguntar: “Jesus disse pra uma mulher Cananéia que não riria dar-lhe um milagre porque ela não era judia”. Teria Jesus sido preconceituoso. Ao analisarmos tudo o que aconteceu, vemos exatamente o contrário. O Senhor começou falando aquilo que os homens judeus queriam ouvir, para depois mostrar que aquela pessoa, mulher e Cananéia, tinha uma fé maior que a de muitos deles. O impacto foi grande. Mas o impacto foi grande porque ela foi uma mulher relevante. Uma mulher que fez a diferença. E por quê?

Vejamos o que faz uma mulher relevante:




1. A mulher relevante não duvida de Deus mesmo que todas as possibilidades pareçam contrárias. Lembre-se que naquela época a mulher era um ser humano de segunda classe. Se não fosse judia, então, menos atenção lhe seria dada. Mas aquela mulher não duvida, mesmo que tudo estivesse contra ela.


2. A mulher relevante procura ajuda no lugar certo, com a pessoa certa: Jesus! Ela foi procurar em Jesus a direção que precisava. Não foi tomar como base para as suas ações o que o mundo diz. Hoje é possível que pessoas tomem como seus conselheiros as novelas, as revistas que tratam do sexo com tremenda banalidade, a família como uma entidade descartável. Busque as respostas em Jesus e você será relevante.


3. A mulher relevante é aquela que salva o seu lar. Aquela mulher Cananéia foi atrás da salvação, atrás da solução do seu problema. Talvez ela tivesse um marido que não a apoiou na sua decisão de buscar a cura de sua filha com Jesus, mas ela foi em frente. A estabilidade do lar pode estar nas mãos da mulher. Veja o que diz o versículo: A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua. Provérbios 14.1




Quando a mulher não é relevante, ela pode se tornar um tropeço no seu lar. O mesmo autor do provérbio acima escreveu versículos que poderiam muito bem ser pintados em para-choques de caminhão. Veja como ficaria:



Mas a mulher sábia será um esteio para a sua família. Ela será louvada pelos seus atos de fé em seu lar.




4. A mulher relevante é aquela que recebe a recompensa por sua coragem e fé. A mulher do texto bíblico foi recompensada. A sua filha foi curada e ela elogiada pelo Senhor. Hoje você pode ter esta mesma experiência com Deus. Se você decidir ser alguém relevante, colocando-se a clamar pelo Senhor, crendo e obedecendo. Que Deus possa fazer em sua vida o milagre do qual você precisa. Aquela mulher tinha um problema diferente do seu, mas o mesmo Deus que cuidou dela, quer cuidar de você. Que deus o abençoe! Amém! 




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TAXA DE DIVÓRCIO ATINGE MAIOR PERCENTUAL EM 2010, DIZ IBGE.



Impulsionada por mudanças recentes na legislação, que retiraram exigência de prazos de separação para a dissolução do casamento, a taxa geral de divórcios atingiu em 2010 seu maior valor, 1,8 por mil habitantes.

Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo traz informações sobre o número de separações e divórcios ocorridos no ano passado. De acordo com o gerente de estatísticas vitais do IBGE, Claudio Crespo, os números confirmam a consolidação da aceitação do divórcio pela sociedade brasileira e revelam a ampliação do acesso e a desburocratização dos serviços de justiça referentes ao assunto.

No ano passado, a publicação da Emenda Constitucional 66 permitiu que casais dessem entrada no divórcio sem a necessidade da separação prévia. “A supressão desses prazos facilitou a formalização das dissoluções. O que aconteceria dois anos mais tarde já pode ser realizado. Isso demonstra também que a sociedade, de um modo geral, convive hoje abertamente com a dissolução formal do casamento”, avaliou.
O levantamento aponta que houve aumento em 2010 na comparação com 2009 na taxa de divórcio em todos os estados, exceto em Roraima, no Tocantins, na Paraíba e em Mato Grosso, que repetiram o resultado do ano anterior. Em 2010, 75,2% dos divórcios ocorreram de forma consensual. Entre os não consensuais, houve equilíbrio entre os requerentes, sendo 52,2% feitos pelas mulheres. Já no caso das separações, houve consenso em 71% e entre as judiciais não consensuais a maior parte foi requerida por mulheres, em 70,5%.

O estudo revela, ainda, que houve certa uniformidade na distribuição dos divórcios por anos de duração do casamento, sendo os menores percentuais observados até o primeiro ano de casados, com 0,7% durante o primeiro ano e 1,8% com um ano de casamento e depois dos 28 anos de união quando o percentual chega a 1,9% e vai decrescendo. Além disso, quatro em cada dez divórcios registrados em 2010 foram de casamentos que duraram no máximo dez anos. A proporção é maior do que a observada em 2000, quando 33,3% dos divórcios eram relativos a uniões desfeitas em até uma década, e em 2005, com 31,8%.

A idade média das pessoas que se divorciaram subiu entre 2000 e 2010, passando de 41 anos para 43 anos. Entre as mulheres a diferença aumentou apenas um ano no mesmo período, sendo a idade média atual de 39 anos. Houve crescimento na proporção das dissoluções cujos casais não tinham filhos, de 30% em 2000 subiu para 40,3% em 2010. Essa tendência foi observada também entre os casais que tinham somente filhos com mais de 18 anos, de 13,3% houve um aumento para 22,3%. Já entre casais com filhos menores, houve redução relativa dos divórcios, de 52,1% diminuiu para 31,6%.

Embora as mulheres continuem sendo as responsáveis pela guarda dos filhos na maior parte dos divórcios aumentou na última década a proporção do compartilhamento dessa atribuição. Em 2000, elas respondiam pela guarda em 89,6% dos casos e em 2010, por 87,3%. Já a guarda compartilhada entre os cônjuges subiu de 2,7% para 5,5% no mesmo período.

Entre as capitais, Salvador-BA foi a que apresentou a maior proporção de guardas concedidas a ambos os cônjuges: 46,54%.

Por outro lado, Cuiabá-MT e Goiânia-GO não registraram nenhum caso de guarda compartilhada em 2010. Entre os estados, a Bahia se destacou com 17,27% cuja guarda foi compartilhada entre os dois pais. Já o Amazonas que registrou 2,2% e o Rio de Janeiro, 3,03%, obtiveram os menores percentuais. No total do país, apenas 5,6% dos filhos menores ficaram sob a guarda exclusiva dos homens.