DILMA DIZ QUE DECLARAÇÃO DE MINISTRO CONTRA EVANGÉLICOS NÃO É A POSIÇÃO DE SEU GOVERNO
O Secretário-Geral da Presidência anunciou dias atrás que o PT queria disputar a classe C com tele pastores
Dilma diz que declaração de ministro contra evangélicos não é a posição de seu governo
As declarações do Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, incomodaram muitos líderes religiosos e para impedir que as relações com esses líderes sejam prejudicadas a presidente Dilma Rousseff se pronunciou através do Palácio do Planalto dizendo que a posição do ministro foi apenas uma análise política.
“Não é uma posição do governo Dilma, que tem respeito pelos evangélicos, mas uma posição pessoal do ministro, que na verdade estava fazendo uma análise política”. A frase divulgada se refere às declarações do ministro dadas no Fórum Social de Porto Alegre onde ele dizia que é necessário criar uma mídia para disputar a classe C com os líderes religiosos que são conservadores e se opõem contra os maiores projetos do Partido dos Trabalhadores.
Tal declaração gerou revolta entre os líderes evangélicos que se manifestaram contra, entre eles o Pastor Silas Malafaia que disse não ser contra o partido, mas que as ideologias do PT não combinam com as do povo cristão. “Os ideólogos desse partido entre os quais se inclui o senhor Gilberto de Carvalho, não engolem a postura firme dos evangélicos em combater o lixo moral que o PT defende”, disse.
O ministro disse durante sua participação no Fórum Social de Porto Alegre que seu partido precisa reagir diante das ideologias pregadas pelos tele pastores que são contra projetos do PT como a liberação do aborto, o casamento homossexual e outros. “Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para o público que está emergindo”, disse Carvalho na ocasião.
Agora, Dilma deixa claro que tal posicionamento é apenas do ministro e não de seu governo, fazendo assim com que as críticas não sejam direcionadas a ela, mas apenas ao Secretário-Geral da Presidência.
Com informações Radar On-line