sábado, 10 de novembro de 2012

“MULHERES EM BUSCA DA ÁGUA VIVA”





João 4. 10

A MULHER SAMARITANA


Introdução: - Veja a importância que Jesus deu e dar as mulheres. [Mt 1. 3, 5, 6 e 16. [Tamar, Raabe, Rute, Bate-Seba e Maria. Tamar, Raabe e Bate-Seba estão ligadas a pecados sexuais; Raabe e Rute não são judias, e Rute pertence à nação de Moabe que tem sua origem num incesto.(Veja Gn 19. 30-37; Dt 23. 3); Maria era uma jovem judia humilde. Todas o Senhor permitiu pelo seu Espírito, de fazerem parte de sua santa Genealogia.

Os Evangelhos estão repletos de histórias de mulheres que Jesus salvou, curou, libertou de demônios, e que Ele deixou seguir no seu discipulado.
Maria Madalena se tornou a grande líder feminina na época do ministério de Jesus Cristo.

(João 4.4-6) Jesus não fez o percurso entre a Galileia e a Judeia do modo como os judeus costumavam fazer, pois eles cruzavam o Jordão e iam para a margem oriental, para não passar por Samaria (vs. 3-4). Em Sicar, Jacó comprou um pedaço de terra dos filhos de Hamor por cem peças de dinheiro e armou sua tenda (v.5; veja Gn 33. 18-20). Jesus encontrou a mulher samaritana enquanto descansava próximo ao poço de Jacó, local não mencionado no AT.

[João 4. 7]: Não era comum uma mulher ir ai poço ao meio-dia,  por se tratar do período mais quente do dia. As mulheres do Oriente Médio, geralmente, enchiam seus cântaros de manhã cedo e ao entardecer, quando a temperatura estava mais amena. A mulher samaritana tinha má reputação e talvez tivesse ido ao poço ao meio-dia para evitar encontrar com outras mulheres, que poderiam eventualmente, desprezá-la.







[João 4.9]: Jesus simplesmente ignorou as regras sociais do seu tempo, porque queria falar com a mulher samaritana.
Ao passar propositadamente por Samaria, a caminho da Galileia, Jesus encontrou essa mulher no poço de Jacó, perto da cidade de Sicar, e falou com ela, quebrando três importantes regras sociais:

1.  Em primeiro lugar, as mulheres eram consideradas muito inferiores aos homens. Um homem do Oriente Médio jamais falaria com uma mulher em público, mesmo que ela fosse sua esposa, mãe ou irmã.

2. Em segundo lugar, os judeus não falavam com os samaritanos, pois achavam que eles haviam traído sua fé ao realizarem casamentos com estrangeiros. Judeus e samaritanos se odiavam mutuamente e evitavam qualquer contato.

3. Em terceiro lugar, nenhum homem respeitável, especialmente um mestre, falaria com uma mulher de tão má reputação. Aquela mulher era socialmente rejeitada.

Jesus ignorou todas essas barreiras sociais ao conversar com a samaritana. Ele se revelou como o Messias que todos aguardavam ansiosamente, oferecendo perdão, redenção e uma nova vida. Ela bebeu da taça de água viva que Jesus lhe ofereceu e foi correndo até a cidade, para dar a notícia àquelas pessoas que a desprezavam: o povo de Samaria. Ao chegar lá, proclamou radiante e sem qualquer constrangimento a vinda do messias prometido.

O povo de Samaria também ansiosa pela água viva e respondeu com entusiasmo à mensagem de Cristo. Anos depois, Jesus ordenou a seus discípulos que fossem testemunhar em Samaria (At 1. 8), e um diácono chamado Filipe abriu ali uma missão (At 8. 5). Contudo, a primeira pessoa a proclamar as Boas Novas de Jesus Cristo aos habitantes de Samaria foi uma mulher pecadora e imoral que bebeu da água que Jesus lhe ofereceu e foi perdoada, lavada e regenerada e nunca mais voltou a ter sede.

[João 4. 10] – Água Viva.  No sentido natural significa água potável que flui de fonte ou dentro de um poço. Espiritualmente significa a salvação (“dom de Deus”) em Cristo, fonte de vida eterna a jorrar (14; cf. 19.34) aqueles que vêm para Ele e creem nele (Jo 7. 37,38). A água simboliza o Espírito Santo em 7. 39.

João aplica esses temas a Jesus Cristo como a água viva, que é simbólica da vida eterna mediada pelo Espírito Santo de Cristo (v. 14; 6. 35; 7.37-39). Jesus usou a necessidade de água física da mulher para sustentar a vida na região árida em que vivia como uma lição prática da necessidade que ele tinha de transformação espiritual. [Ela não se dei conta de imediato de sua necessidade]







Conclusão: - Primeiro o Senhor Jesus quer ter um encontro com Você MULHER; e mostrar a necessidade que você tem de um Salvador e Libertador – JESUS.  DEPOIS Ele quer encher Você do Seu Espírito Santo – Água Purificadora e Transformadora – aí, você estará apta a proclamar.

MULHERES NO MINISTÉRIO CRISTÃO - FRAGILIDADE E FORÇA






 
Escrevi o capítulo 
Convicções e Dilemas de uma Pastora




Longe de querer levantar a bandeira feminista, "Mulheres no Ministério Cristão - Fragilidade e Força", da Betel Publicações, traz ferramentas para a atuação da mulher nas igrejas. O livro é uma compilação de 29 artigos, escritos por 22 autoras, membros atuantes de 10 denominações evangélicas, em diferentes estados no Brasil. Os textos foram organizados em cinco blocos temáticos: "Dons e ministérios", "Espiritualidade", "Vida pessoal e familiar", "Equilíbrio emocional" e "Alguns conflitos Nossos".


Além de um adendo com cinco artigos que mostram recursos práticos para o apoio mútuo entre mulheres e o estimulo à formação de pequenos grupos. A obra foi lançada no Congresso "Mulheres em Ministério", que aconteceu em Atibaia (SP), de 17 a 19 de abril. O evento, promovido pela SEPAL Mulher, contou com a participação de aproximadamente 180 participantes de 32 denominações, entre elas: pastoras, esposas de pastor, missionárias e mulheres em liderança.


Cláudia Mércia Miranda, coordenadora editorial e editora, conta que os textos, além de debaterem temas pertinentes ao ministério feminino, são pessoais: "Há, por exemplo, a experiência de uma médica que depois de algum tempo o marido sentiu o chamado para o ministério, assumiu uma igreja e foi trabalhar em uma cidade periférica, uma comunidade carente, onde ela não tinha como exercer a Medicina, porque ela dependia de laboratórios [...] Então ela mostra como viver esse chamamento para ser uma mulher de pastor atuante na comunidade [...] Hoje ela consegue usar os conhecimentos da Medicina, ser uma mulher influente como esposa de pastor e mobilizar a comunidade dela. Nesses artigos, além dos princípios bíblicos com os quais as autoras defendem os temas propostos, elas também se colocam, mostram-se [...] Há um pouco de testemunho".

Ideia

A ideia do livro surgiu com a formação do grupo de trabalho "Mulheres no Ministério", da SEPAL - Servindo a Pastores e Líderes. Por meio de uma pesquisa, a missão avaliou que entre as necessidades da mulher na Igreja, estava a falta de ferramentas e de literatura direcionada ao segmento. A responsável pela organização e convite das autoras, todas as mulheres atuantes na obra de Cristo, foi Barbara Lamp.

Missionária da SEPAL, Barbara distribuiu temas de acordo com a experiência de vida e ministério das líderes.
"Ele busca preencher esta lacuna, oferecendo conteúdo muito próximo da realidade da mulher no ministério. Os desafios dela como mulher, como mãe, como criadora de filhos, como alguém que passa a tocha da fé aos seus próprios filhos e que é formadora também na comunidade onde ela congrega. Os desafios como esposa de pastor, como missionária, mulher em liderança", esclarece a editora.


A Mulher é a Exploração do Coração


O título do livro "Mulheres no Ministério cristão - Fragilidade e Força" relaciona-se à passagem bíblica de 2 Co 12:9: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Co 12.9). A citação do apóstolo Paulo foi também tema de palestra da missionária Durvalina Bezerra, diretora do Seminário Betel Brasileiro (SP), durante o congresso da SEPAL, em Atibaia.


Autora dos artigos “Preparada para ministrar" e "Disciplinas Espirituais", partes da obra, Durvalina explica que a fragilidade não é uma questão de gênero: "Quando Paulo fala de fragilidade e força, ele está olhando a questão da nossa humanidade, nossa insuficiência ou incapacidade para fazer a obra de Deus e ser um verdadeiro discípulo de Cristo dentro dos parâmetros, dos princípios estabelecidos por Jesus. Então, se nós formos olhar para nossa própria personalidade humana, sabemos de nossa incapacidade para isso [...] Então, a fragilidade é o reconhecimento da insuficiência, da nossa inadequação [...]

Agora, quando percebemos o poder da graça de Deus, que nos favorece, nos fortalece, capacita o agir do Espírito Santo que nos assiste, que nos capacita com dons, com as virtudes da pessoa do Espírito Santo, temos recursos para viver e fazer a obra de Deus, dentro do princípio bíblico e do padrão de Jesus. Aí a gente pode dizer: “Somos fortes".

A missionária, que é também professora da disciplina "Vida Cristã", no Seminário Betel Brasileiro, reitera que não deseja expressar uma visão feminista sobre o ministério de mulheres: "Não levanto a bandeira do feminismo. Defendemos o quê? O valor da mulher. A mulher tem dons e talentos, tem vocação. Ela deve exercer seu ministério não porque é esposa de pastor, porque ela quer um título, porque precisa aparecer. Deve exercer o ministério por causa da sua vocação [...] Assim como Deus salva o homem, Deus salva a mulher, pelo mesmo preço, o sangue de Jesus. Assim como Deus dota um homem de dons e talentos, Deus dotou a mulher, dados pelo Espírito Santo. Então, no corpo de Cristo não há diferença, como o apóstolo Paulo fala em Gálatas 2: 18. Ele diz: "Porque em Cristo não há macho ou fêmea". Não há gênero! Não há judeu nem grego, não há raças".


Para a missionária, abordar o assunto é também confirmar o papel atual da mulher na sociedade. "52% dos alunos das Universidades são mulheres, um número maior do que o de homens. 52% dos projetos de empreendedorismo hoje são de mulheres. 30% dos lares atualmente são chefiados pelas mulheres. A mulher está na política, em cargos civis e militares. Por que não ter o espaço dentro da Igreja? Então, nós estamos dizendo: A mulher pode estar no ministério". No entanto, ela teme que esse espaço torne-se impulso para a disputa entre os sexos. "A mulher viveu por muitos anos pressionada, limitada, muitas vezes discriminada. Em alguns setores da igreja evangélica, ela ainda é vista como aquela que pode cuidar das crianças e participar da oração. Não lhe é dado o direito de ir ao púlpito, ensinar, pregar, liderar [...] Agora, a mulher não pode viver para competir com o homem. Esse é o nosso temor. Não é porque agora ela tem espaço, que vai se masculinizar. Não. 'A mulher pode contribuir com o mundo através de seu olhar feminino'. Através de sua contribuição de relação pessoal, ao sobrepor -se ao pensar racional, sentindo. Por quê? Porque mulher é a exploração do coração, não apenas da razão. O que não quer dizer que ela não pense". 



Livro aborda o ministério de mulheres sem levantar a bandeira feminista

Adriana Amorim



Fonte: http://caminhosdamulherdedeus.blogspot.com.br

A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE MULHERES NA IGREJA





Talvez nunca tenha havido um tempo na história em que fosse tão necessário o Ministério com Mulheres. Não um ministério que exista por si mesmo ou que busque um preenchimento da estrutura da igreja, mas um ministério que preencha a necessidade pessoal das mulheres. O ministério de Mulheres na Igreja deve procurar preencher essa lacuna, conduzindo as mulheres nos caminhos da vontade de Deus. Quando dizemos Ministério de Mulheres não queremos dizer programas, mas todo um esforço para realmente atingir a mulher.


PERFIL DA MULHER NO SÉCULO XXI


FAMÍLIA

• 3,2 milhões de mães solteiras.

• 1,7 milhões criam seus filhos sozinhas.

• 61% colocam a família em primeiro lugar e o casamento em sexto.

• 27% das pessoas acham que na vida em comum o maior problema são as brigas e as discussões em que o maior problema é o ciúme.

• Querem fazer do homem um companheiro em todos os sentidos e não um opressor.

• as mulheres se livraram da culpa de trair.


TRABALHO


• As mulheres são 80% das lutas ecológicas, 90% das lutas antiarmamentistas e 70% das lutas populares. A luta das mulheres visa à humanização do Estado e do mercado econômico.

• Globalização: Estamos saindo de uma era econômica e indo para outra em que o dinheiro manda no mundo, nas fronteiras, nas culturas.

• Competitividade.

• Discriminação, especialmente na questão salarial.

• Trabalho ocupando um horário muito extenso.

• Necessidade permanente de atualização.


ÉTICA

• As mulheres vivem em um mundo de confusão moral e ambivalência. 

• Jogo: bingo, corridas de cavalo e jogos de cartas leva à compulsão centenas de pessoas.



Parte da equipe de mulheres da IBAC


• Permissividade, dependência química. Na década de 80 era uma mulher soropositiva para cada grupo de 27 homens portadores do HIV. Hoje são uma para cada três homens.

• O que as mulheres consideram os maiores problemas: discriminação no trabalho, violência doméstica, dupla jornada de trabalho, desemprego, assédio sexual e falta de assistência.


O QUE AS MULHERES QUEREM DO TRABALHO DA IGREJA.


• Mais reuniões, não menos; semanais, não mensais.

• Estudo bíblico, não projetos ou missões, devia ser o foco principal.

• A diversidade de assuntos é essencial, de acordo com os interesses.

• Programas liderados por mulheres que pertencem à equipe da igreja têm maior continuidade e eficiência.


ELEMENTOS PARA UM MINISTÉRIO EFICAZ

• Começar com oração: descubra outras mulheres que querem participar do ministério e ore com elas.

• Recrutar e desenvolver liderança.

• Liderado por mulheres.

• Firmado no estudo bíblico

• Ter grupos de apoio para mulheres que enfrentam dificuldades específicas pessoais, com família, etc.

(Pra. Zenilda Reggiani