Cristian
Derosa
A
novela Salve Jorge, exibida em horário nobre pela Rede Globo, vem tratando do
tema da exploração sexual em seus episódios e chamando a atenção para o
problema do tráfico de mulheres. É difícil imaginar a tal “Vênus Platinada”
empenhada em uma causa que não integre ou que fortaleça a agenda do globalismo
ocidental. Bem, coincidentemente, na última semana as Nações Unidas publicaram
um relatório que denuncia os milhões de vítimas de tráfico humano, exploração
sexual e trabalho forçado em mais de 118 países do mundo. O relatório dá
destaque especial para a exploração sexual, que representa 58% dos casos.
Ora,
tudo isso ajudaria muito para a proposta que regulamenta a prostituição, obra,
aqui no Brasil, do deputado e ex-BBB Jean Wyllys (PSOL). O projeto busca, entre
outras coisas, “o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes”. A
proposta tem sido vista como solução para o problema na mente doentia dos que
preferem arrecadar impostos à custa da prostituição do que enfrentar os chefões
dessa máfia mundial.
A ONU
tem um passado negro quando o assunto é tráfico de pessoas e exploração sexual,
tanto diretamente quanto em termos de acobertamento. Quem não conhece a
denúncia feita por Kathy Bolkovac, que lhe custou o emprego, mas foi contada no
filme/denúncia The Whisteblower (A Informante), em 2010? Kathy só está viva
porque recorreu à imprensa e colheu centenas de documentos durante a
investigação, que fez por conta própria. O resultado foi à descoberta da imensa
rede de corrupção na qual centenas de meninas eram sequestradas e usadas como
escravas sexuais, na Bósnia, pelos próprios funcionários militares que deveriam
protegê-las, além de executivos da própria ONU.
Será
que nos números do relatório apresentado estão considerados os crimes da própria
entidade?
O
novo alvo de negócios lucrativos envolvendo prostituição e exploração de
menores é o Brasil. No ano passado, a ONG Red Española contra la trata de personas, apontou que as
prostitutas brasileiras são as de maior circulação entre prostíbulos europeus.
Parece que o deputado Wyllys está de olho em estimular um novo segmento de
exportação. Vale lembrar que a exigência para o projeto é que, se aprovado,
entre em vigor antes da Copa de 2014, quando haverá grande circulação de
estrangeiros no País. Afinal, vale tudo para aumentar a arrecadação, o PIB,
etc...
A
mesma ONG espanhola apresenta dados que vão além dos apresentados pela ONU. O
comércio sexual aumentou 50% nos últimos cinco anos e movimenta cerca de R$ 12
bilhões por ano. O preço de uma mulher neste meio varia de R$ 2 mil a R$ 7 mil,
de acordo com a idade. Claro, quanto mais nova mais cara.
Embora
esse comércio não enfrente grandes problemas com as leis, já que a sociedade em
geral ignora o assunto, as Nações Unidas já buscam ampliar o liberalismo
econômico em relação ao sexo e à pedofilia para que tenham benefícios da
legalidade e do prestígio internacional. Em março de 2010, como sabemos, a
entidade buscou estender o que chamou de “direito à saúde sexual e reprodutiva”
para crianças de até dez anos. O objetivo, segundo o próprio Secretário Geral,
Ban-Ki-Moon, é dar acesso ao aborto e contracepção também às crianças.
A legalização da pedofilia é um dos grandes temas ocultados pela mídia hoje. A
causa já conta com milhares de apoiadores, partidos políticos e associações.
Neste
mês de fevereiro, a Alemanha, ao aprovar uma lei que proíbe a zoofilia,
enfrentou protestos indignados daqueles para os quais o amor aos animais vai um
pouco além dos limites. Entre os zoófilos convictos, destaque para a
“comovente” história de um homem que mantinha relações com sua cadela há seis
anos. "É mais fácil compreender os animais do que uma mulher, por exemplo,",
disse o homem. Ao contrário do que pode parecer, este tipo de comentário não
vem de uma demanda popular ou individual, mas de décadas de planejamento
comportamental, para então serem lançados às massas sob a forma de encenações
midiáticas pautadas (as doidas do Femen são outro exemplo notório) pela aversão
à vida humana, por meio da erotização da morte e de uma imagem bonitinha das
bestas. E então temos os comentários, cada vez mais comuns na boca das
adolescentes que desfilam abraçadas em cães e fazem campanha pelo aborto e
eutanásia, que a raça humana é o câncer do mundo. "Prefiro bicho do que gente".
O bestialismo vem crescendo, com notícias como esta e apoiado pela modelagem do
imaginário das crianças que não desejam mais serem pais ou mães, mas crescem
odiando a humanidade. Eis o processo de desumanização, que dentre seus alvos
tem a eliminação progressiva e voluntária de crianças, doentes ou idosos
“indesejáveis”.
Aborto,
prostituição, eutanásia, gayzismo e logo adiante, a pedofilia, integram a
agenda de planificação cultural e comportamental da ONU, e contam com o apoio
maciço dos meios de comunicação brasileiros, colocando o tema na agenda mental
da população por meio tanto das notícias quanto de novelas que exploram o lado
sentimental da coisa toda. Juntas, estas causas trarão um mundo de liberdades
infinitas para devassos e criminosos de toda sorte. Há décadas que a Globo e
outras emissoras tratam de fazer parecerem normais condutas cada vez piores as
crianças e donas de casa, impondo pautas, instigando debates e martelando sem
parar o parecer de seus “especialistas” de estimação. Não se pode esquecer que
o famigerado deputado e ativista, defensor dos gays encalhados e das putas mal
pagas, foi aclamado e teve a seus pés os holofotes poderosos da rede de tevê
mais influente do país.
E
nunca a frase “tirem as crianças da sala” foi tão oportuna.
Fonte: Mídia Sem Máscara
Divulgação: www.juliosevero.com
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