sexta-feira, 8 de março de 2013

SER MULHER É SER MUITAS MULHERES!



Thaís Antonio e Pollyane Marques - Do Radiojornalismo | Atualizado em 08.03.2013 - 11h40



Depois da revolução sexual dos anos 1960, ficou mais fácil para a mulher fazer escolhas diferentes do que era esperado tradicionalmente: casar-se e ter filhos (Mikel Seijas Alonso - CC)



Brasília - Depois da revolução sexual dos anos 1960, ficou mais fácil para a mulher fazer escolhas diferentes do que era esperado tradicionalmente: casar-se e ter filhos. Meio século depois, é impossível enumerar as possibilidades que uma mulher.


Priorizar a carreira, cuidar da casa e dos filhos, conciliar as duas coisas, casar-se com outra mulher, não se casar, cumprir o protocolo tradicional ou mesmo não fazer planos? As escolhas são muitas. Como são muitas as mulheres. E muitos sonhos, desejos, anseios. 

Diferentes escolhas mostram que não há fórmula para ser mulher. Nem para ser feliz. Ser mulher é lutar para que seus direitos e desejos sejam respeitados. Sejam eles quais forem.

A psicóloga Elizângela Roque divide, aos 40 anos de idade, o tempo entre os pacientes e os oito filhos. Logo que se casou, os planos eram seis crianças. Em 2011, já com cinco, conheceram um colega de classe do filho mais novo. A criança era de um abrigo e eles decidiram adotá-la. Quando deram entrada no processo, descobriram que ela tinha um irmão.

“Adotamos os dois e eles estão conosco há um ano e meio. No processo de adoção eu fiquei grávida”, conta. Hoje, com os oito filhos, a rotina depende de muita organização: tem hora para assistir TV, para fazer tarefa e para as atividades extraclasse. “É uma opção de vida. Sou profissional, sou psicóloga de formação e trabalho no serviço público. É um grande desafio, não é nada simples, mas é também uma alegria muito grande”.

Aumentar a família faz parte dos planos da jornalista Marina Marcondes. Ela e a companheira já têm uma filha cada, de relacionamentos anteriores. O sonho agora é criar juntas um menino. “Acho que não é pelo fato de eu ser lésbica que não posso gerar uma criança. A gente não tem nada muito decidido ainda, porque ter mais uma criança gera gastos e uma série de questões financeiras e estruturais”, pondera.

Por enquanto, as duas estão se organizando para poder dar um irmão às duas filhas. “A vontade é muito forte, o sonho é muito grande e o amor, para gerar mais uma vida, é maior ainda. Se não der pra gerar, a gente pensa em adotar. O que a gente quer, na verdade, é dar amor a uma criança”, resume.

Professora de formação e dona de casa desde o casamento, Luciana Chagas abriu mão da carreira para se dedicar à maternidade. “Eu me sinto completamente realizada. Toda mulher que é mãe, com quem eu converso, fala que a melhor coisa que existe é ter filho, porque eles trazem uma sensação inigualável e a gente se sente muito amada”, relata.

Ser professora era um sonho de infância. “Renunciei muito consciente e muito feliz por isso”, destaca. Para Luciana, valeu a pena estar constantemente ao lado da primeira filha, hoje com um ano. “É uma novidade ver uma criança se desenvolvendo, a gente aprende o tempo inteiro. E é uma oportunidade de se doar”.

A maternidade e o casamento não fazem parte dos planos da também professora Verônica Lima. Para ela, a realização está em outras escolhas. “Quando penso em realização, penso em viajar mais, aprender mais, conhecer mais gente, falar outro idioma. Eu não penso que [trazer] uma criança ao mundo vá me deixar mais ou menos realizada do que sou hoje em dia. Talvez, para algumas pessoas sim, mas para mim isso não é sinônimo [de realização]”.

Assim como Verônica, a assistente administrativa de uma empresa internacional Juliana Pinto não faz planos de se casar nem de ter filhos. Não é uma questão fechada, mas não passa pelos sonhos dela. “Não penso em me casar nem em ter filhos por uma inquietação, talvez, com essa norma social de que a gente é criada para isso, que esse é o sonho de todo mundo”.

Ela diz que começou a repensar as relações humanas em geral. “E o que busco é uma independência emocional sozinha. Aí acho que vou poder ter um relacionamento, ou não. Pode até ser um relacionamento monogâmico, poligâmico ou a três. Ou até ficar sozinha, ter uma casa cheia de gatos”. Segundo ela, são tantas as opções que se tem para o futuro, que se estiver bem consigo mesma, qualquer uma vai ser agradável.

Edição: Tereza Barbosa

  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

HOMENAGEM ÀS MULHERES.

PARABÉNS A TODAS MULHERES




E VIVA NÓS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!






(Autor Desconhecido, mas ..um verdadeiro sábio......)



MULHER!






Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...


Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...





Para você, Mulher tão especial...

Feliz Dia Internacional da Mulher!