quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

"DESABAFAR" SOBRE SEUS PROBLEMAS PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE


“DESABAFAR” SOBRE SEUS PROBLEMAS 
PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE




A famosa música de axé que tem o refrão “Então não me conte seus problemas, hoje eu quero paz, eu quero amor” agora faz sentido cientificamente. Embora continue sendo verdade que é bom ter um ombro amigo que lhe apoie nos momentos difíceis, um novo estudo revelou que lamentar demais pode ser estressante.




Os resultados da pesquisa mostram que as amigas que compartilham muitos problemas têm um aumento do cortisol, o hormônio do estresse, e um aumento na atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de “enfrentar ou fugir”.

Já quando as mulheres falavam sobre os problemas sem se deter sobre eles, isso não resultou em nenhum aumento, o que sugere que a conversa compassiva e apoiadora é útil quando não é exagerada. Focar nos sentimentos negativos em geral é provavelmente ruim para a saúde física e psicológica.

Por exemplo, estudos sobre o estresse crônico têm ligado a preocupação com pressão arterial alta, resposta imunológica baixa e aumento da gordura abdominal, que por sua vez está associada com doença cardíaca e derrame.

Estudos anteriores haviam mostrado que compartilhar problemas demais com os amigos parecia tornar as pessoas mais ansiosas, ao mesmo tempo em que tornava esses amigos mais próximos.




Para pesquisar esse paradoxo, os cientistas pediram a 44 pares de amigas que completassem questionários para revelar os seus temperamentos e estilos de resolução de problemas. Então, eles pediram que elas se sentassem e discutissem os problemas, ou que trabalhassem juntas para planejar um centro de recreação para uma comunidade. A tarefa de planejamento do centro foi um “grupo de controle”, para que os pesquisadores pudessem comparar a conversa sobre problemas com uma interação mais neutra.

Antes e depois das tarefas, as mulheres forneceram amostras de saliva para medir os níveis salivares de cortisol e alfa-amilase, um composto que indica a ativação do sistema nervoso simpático.

As mulheres que planejaram o centro da comunidade não apresentaram resposta ao estresse, e nem as mulheres cujos problemas discutidos se focaram em soluções. Já os pares de amigas que ficaram lamentando sobre seus problemas, discutindo-os sem qualquer resolução, mostraram um aumento em cortisol e alfa-amilase.

O estudo analisou apenas as reações a curto prazo, assim os pesquisadores não sabem dizer se essa “lamentação” afeta a saúde a longo prazo. Mas a evidência preliminar sugere que a resposta não será positiva.

Como as mulheres que costumam dividir os problemas afirmam fazer isso com as amigas íntimas, o próximo passo da pesquisa é estudar como as mulheres e suas amizades desempenham um papel, a longo prazo, para ver se as pessoas podem aprender a falar sobre seus problemas de uma forma mais eficaz.




Fonte: http://hypescience.com/desabafar-sobre-seus-problemas-pode-ser-prejudicial-a-saude/


DIFERENTES PADRÕES DE BELEZA



 OS DIFERENTES PADRÕES DE BELEZA QUE TIVEMOS EM 3.000 ANOS DE HISTÓRIA



Será que a beleza está nos olhos de quem vê? Pode ser. Mas uma coisa é certa: o padrão de beleza sempre muda e é determinado pelos costumes da cada época.

Beleza é um conceito individual, mas também em grande parte cultural. Se você não acredita nisso, é só parar para pensar em como “o que é belo” mudou ao longo do tempo.

    
Todos nós provavelmente temos pelo menos uma ideia de como as mulheres de diferentes períodos históricos se vestiam, mas que tipos de corpo tinham? O que buscavam como o “corpo ideal”?

        
A equipe do site Buzzfeed explorou essa ideia através da criação de um vídeo de apenas três minutos.

Os trajes de banho brancos que todas as modelos usam ajudam a acentuar as diferenças entre seus corpos, acabando com outros potenciais elementos históricos que poderiam nos despistar, como roupas ou joias.

Tudo isso só serve para provar que não há uma maneira correta de interpretar a beleza feminina. Se você não se encaixa no padrão atual, não se desespere: ele pode (e vai) mudar a qualquer momento. Seja você mesma.


Egito Antigo (cerca de 1292 a 1069 aC)

corpo ideal padrao de beleza 1
O ideal: corpo delgado, ombros estreitos, cintura alta e rosto simétrico.


Grécia Antiga (cerca de 500 a 300 aC)
corpo ideal padrao de beleza 2
O ideal: mulheres roliças, encorpadas, com pele clara. Elas eram consideradas versões “desfiguradas” dos homens.


Dinastia Han (cerce da 206 aC a 220 dC)
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O ideal: cintura fina, pele pálida, olhos grandes e pés pequenos.


Renascença Italiana (cerca de 1400 a 1700)
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O ideal: seios fartos, barrigas rechonchudas, quadris cheios e pele clara.


Inglaterra vitoriana (cerca de 1837 a 1901)
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O ideal: mulheres desejavelmente roliças, encorpadas, com cintura fina. Elas usavam espartilhos para atingir a forma de corpo ideal.


Anos Vinte (década de 1920)
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O ideal: peitos pequenos, cabelo curto, estilo “moleca” (figura de menino).


Era de Ouro de Hollywood (cerca de 1930 a 1950)
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O ideal: figura curvilínea, corpo estilo ampulheta, com seios grandes e cintura fina.


Anos Sessenta (década de 1960)
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O ideal: corpo esbelto e fino, pernas longas e finas, físico adolescente.


Era Supermodelo (década de 1980)
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O ideal: mulheres altas, com corpo atlético e talhado, mas curvilíneo e braços tonificados.


Anos Noventa (década de 1990)
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O ideal: corpo extremamente magro, pele translúcida, aparência andrógena e frágil.

Beleza pós-moderna (de 2000 a hoje)
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O ideal: barriga reta, corpo magro “saudável”, com espaço entre as coxas e seios e bumbum grandes. As mulheres fazem regularmente cirurgia plástica para alcançar a aparência desejada. [BoredPanda]


Fonte: http://hypescience.com/3-000-anos-de-padroes-de-beleza-em-um-video-de-3-minutos/