Jihad: Estudo Revela o que Motiva Mulheres a Serem Recrutadas
Uma série de fatores levantados pelo recente estudo da Kings College mostra motivos e fatores que influenciam a participação das mulheres no jihadismo.
Múltiplos perfis
Não é possível definir um único perfil – baseado em idade, localização, etnia, relações familiares ou fundo religioso – para as mulheres ocidentais que se uniram à jihad.
Marido não é prioridade
Outro erro é a suposição de que elas viajam principalmente para se tornar “noivas de jihadistas”. O relatório classifica a explicação de reducionista.
Recrutamento
O EI tem aumentado seu foco no sexo feminino, escrevendo manifestos diretamente para as mulheres. Um exemplo claro da tentativa de demonstrar a importância delas no grupo foi o pedido de resgate da mulher-bomba Sajida al-Rishawi.
Funções
As principais obrigações das ocidentais nos territórios controlados pelo EI são ser uma boa esposa e tornarem-se mães para a próxima geração de jihadistas. Mas elas também vêm desempenhando papel crucial na divulgação de propaganda e recrutamento de outras mulheres – em plataformas on-line – ou como enfermeiras ou professoras, e até médicas.
Causas
São três fatores principais: a sensação de isolamento social e/ou cultural em uma sociedade ocidental; o sentimento de que a comunidade muçulmana como um todo está sendo violentamente perseguida; e raiva, tristeza ou frustração em relação a falta de ação em resposta à perseguição.
Fatores de atração
Também são três: o idealizado cumprimento de um dever religioso e da construção de um “califado” utópico; um sentimento de pertencimento e irmandade; e a romantização da experiência – que acaba sendo bem mais dura e solitária do que a descrita nas plataformas de recrutamento.
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Fonte: Yahoo e Agência O Globo