sexta-feira, 5 de junho de 2015

JIHAD: MULHERES A SEREM RECRUTADAS...


Jihad: Estudo Revela o que Motiva Mulheres a Serem Recrutadas

Imagem: DivulgaçãoUma série de fatores levantados pelo recente estudo da Kings College mostra motivos e fatores que influenciam a participação das mulheres no jihadismo.
Múltiplos perfis
Não é possível definir um único perfil – baseado em idade, localização, etnia, relações familiares ou fundo religioso – para as mulheres ocidentais que se uniram à jihad.
Marido não é prioridade
Outro erro é a suposição de que elas viajam principalmente para se tornar “noivas de jihadistas”. O relatório classifica a explicação de reducionista.
Recrutamento
O EI tem aumentado seu foco no sexo feminino, escrevendo manifestos diretamente para as mulheres. Um exemplo claro da tentativa de demonstrar a importância delas no grupo foi o pedido de resgate da mulher-bomba Sajida al-Rishawi.
Funções
As principais obrigações das ocidentais nos territórios controlados pelo EI são ser uma boa esposa e tornarem-se mães para a próxima geração de jihadistas. Mas elas também vêm desempenhando papel crucial na divulgação de propaganda e recrutamento de outras mulheres – em plataformas on-line – ou como enfermeiras ou professoras, e até médicas.
Causas
São três fatores principais: a sensação de isolamento social e/ou cultural em uma sociedade ocidental; o sentimento de que a comunidade muçulmana como um todo está sendo violentamente perseguida; e raiva, tristeza ou frustração em relação a falta de ação em resposta à perseguição.
Fatores de atração
Também são três: o idealizado cumprimento de um dever religioso e da construção de um “califado” utópico; um sentimento de pertencimento e irmandade; e a romantização da experiência – que acaba sendo bem mais dura e solitária do que a descrita nas plataformas de recrutamento.
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Fonte: Yahoo e Agência O Globo

PROIBIDA A MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA NA NIGÉRIA

Presidente da Nigéria Aprova Lei que Proíbe a Mutilação Genital Feminina



Imagem: DivulgaçãoEm sua última semana na presidência da Nigéria, Goodluck Jonathan assinou uma lei que criminaliza a mutilação genital feminina. A medida já havia sido aprovada pelo senado do país em maio. Além da mutilação genital, a lei também proíbe o abandono de dependentes – mulher, filhos e outros – sem condições de sustento.
Estima-se que cerca de 25% das mulheres entre 15 e 49 anos tenham sido submetidas à prática no país. No entanto, por se tratar do país mais populoso do continente, os números absolutos da Nigéria estão entre os mais altos do planeta.
Segundo o International Business Times, especialistas afirmam que a lei pode impactar a criação de outros dispositivos legais em outras 26 nações africanas, onde a prática ainda ocorre.
Ainda segundo analistas ouvidos pelo IBT, a aprovação da lei nos últimos dias de mandato de Jonathan não é uma coincidência: ele não precisará encarar seu eleitorado, pois deixa o poder nesta sexta-feira (29). Muhammadu Buhari, que assume a presidência após uma eleição histórica, já pega o assunto, que envolve delicadas questões religiosas e culturais.
O próximo passo é o país conciliar a lei com práticas que façam com que os casos de mutilação genital sejam, de fato, reduzidos. “O fim da violência contra mulheres e meninas demanda investimentos, não apenas leis escritas em livros”, escreveu Stella Mukasa no jornal britânico ‘The Guardian’.
Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma violação dos direitos humanos , a prática consiste em remover – parcial ou totalmente – os genitais femininos, com a intenção de impedir que a mulher sinta prazer sexual. Não há nenhuma justificativa médica para esse tipo de intervenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Geralmente a operação é feita de forma rudimentar, sem anestesia e em condições de higiene “catastróficas”, de acordo com a Desert Flower Foundation. Facas, tesouras, lâminas e até cacos de vidro podem ser usados nos procedimentos, geralmente feitos até os 15 anos da vítima.
Dados da Unicef mostram que a prática se alastra principalmente na Somália e na Guiné, onde 98% e 97% da população feminina foi mutilada, respectivamente. Caso a prática não seja inibida, 30 milhões de mulheres podem sofrer mutilação genital na próxima década.
A Unicef, no entanto, afirma que a situação está melhorando, ainda que em um ritmo muito abaixo do ideal. A chance de uma menina ser cortada hoje em dia é um terço menor do que era há 30 anos.
A OMS afirma que a mutilação causa sérios riscos como hemorragia, tétano, infertilidade e a necessidade de outras cirurgias para reparar o estrago.
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Fonte: Brasil Post