quarta-feira, 22 de junho de 2016

EMOCIONANTE TESTEMUNHO DE VIDA DA EYSHILA


 



EMOCIONANTE TESTEMUNHO DE VIDA DA EYSHILA

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“Aos 17 anos conheci meu marido. Ele era filho do então pastor presidente da igreja, José Santos, e vinha de uma família muito querida. Depois de um tempo, decidimos começar um namoro.

Para mim era um sonho se concretizando, mal sabia o que me aguardava. Com o passar do tempo fui percebendo algumas atitudes diferentes. Ele faltava a alguns compromissos, chegava atrasado, e às vezes percebia um cheiro diferente na sua roupa, como de cigarro. Foi então que, após um ano de relacionamento, descobri que ele era viciado em drogas.


Como não sabia muito sobre esse assunto, jamais imaginei que ele fosse usuário. Ele vinha de uma família muito respeitada e acreditava que drogados fossem ladrões das quais a gente precisava se afastar. Entrei em crise!


Sua irmã veio até mim me contar todo seu caso. Disse que quando ele desaparecia era por que estava no ‘morro’ (local onde são vendidas as drogas) e, às vezes, ficava por lá, durante três dias. Contou que ele era viciado em cocaína e como eu era muito nova, deveria pensar se realmente valia a pena namorá-lo.

Mesmo com a minha decepção achei que poderia ajudá-lo a ‘sair’ dessa. Não contei nada a ninguém e fui suportando a situação, mas com o passar do tempo as pessoas foram percebendo.


Depois ele se internou em uma clínica, nessa altura da história meus pais já haviam ficado sabendo do caso dele. Ao sair do centro de recuperação, teve uma melhora sensível e decidimos noivar. Meus pais apoiaram porque ele era uma pessoa muito boa. No entanto, passados algum tempo teve uma recaída (retorno ao uso de drogas). Não suportei e acabei terminando o noivado.

‘Longe’ de Deus
Ficamos dois anos separados, e foi um tempo em que eu me afastei da presença de Deus e me rebelei. Fui conhecer o ‘mundo’ mesmo cantando no grupo Altos Louvores. Passei a ter uma vida dupla. Era como se a minha revolta estivesse superado o meu temor a Deus. Cantava na igreja e depois dançava na boate (é triste porque hoje isso acontece muito na Igreja).

Um dia estava ministrando em Curitiba e Fernanda Brum bateu na porta do quarto durante uma apresentação e disse: ‘Gente, vocês devem me achar uma mulher louca, mas Deus me pediu para bater aqui e pedir para ser amiga de vocês’. Quando ela fez isso fiquei com ‘cara de paisagem’, juntamente com minha irmã Liz Lanne, mas eu conhecia a Fernanda de longe e sabia que ela era uma mulher de Deus.

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Uma vez a ouvi dizer assim: ‘Eu amo muito o Espírito Santo e tenho muito medo de decepcioná-lo, porque só eu sei de onde Ele me tirou’. Ao ouvi-la, pensei comigo mesma: ‘Quem é o Espírito Santo afinal de contas? ’, ‘Onde estava ele quando eu passei por tudo aquilo? ’, ‘Por que ela tem toda essa intimidade com Deus e eu com tantos anos de crente não tenho? ’.


Então, Deus nos uniu em uma amizade muita bonita e nunca mais nos separamos. Passamos a fazer reuniões de oração e comecei a me envolver mesmo com Deus. Foi quando realmente me posicionei em fé. Orávamos no ‘quarto rosa’ da Fernanda. Lá era realmente tudo rosa, as cortinas, a cama, as paredes (lembra sorrindo). Clamávamos a Deus pela vida dos nossos futuros maridos. Éramos solteiras, mas toda jovem sempre sonha em se casar e ora por esses motivos.

Reencontro
Já havia passado dois anos desde que tinha me separado do Odilon, quando numa tarde ele passou de carro em frente a minha casa e entrou para me cumprimentar. Quando o vi entrando pela porta, com o coração acelerado, percebi que não o havia esquecido. Depois ele me ligou convidando para jantar.

Ele me disse que estava à procura de uma esposa e decidimos orar para saber a direção de Deus. Enquanto orava pelo nosso relacionamento, Deus me orientou a pedir perdão a uma mulher que havia profetizado na minha vida e na época não havia crido. Fui à casa dela durante a reunião de oração e pedi desculpas.
Quando estava saindo, ela me disse que tinha um recado de Deus para mim: ‘Você não precisa temer em relação ao homem que você está orando. Fique confiante, porque Deus tem grandes planos para vida de vocês’. Gelei da cabeça aos pés, porque não havia contado nada a ninguém. Odilon e eu estávamos orando secretamente.


Esperei que Deus confirmasse também no coração dele sem contá-lo da profecia. Quando ele recebeu a resposta de Deus, resolvemos nos casar. Faltavam dois meses para unirmos as alianças, quando ele teve novamente outra recaída. A pior de todas. Não contei nada para ninguém e me casei acreditando na promessa que Deus estaria conosco.

No dia 9 de dezembro de 1995, nos casamos. Desta data até completar um ano de casada, chorei todas as noites. Logo quando nos casamos ele disse: ‘Já tentei sair das drogas, tentei, e não vou conseguir sair nunca. Então você decide: ficar casada com um viciado ou se separar. Não vou largar as drogas. Eu gosto e me sinto bem. Tanta gente no meio artístico consegue continuar vivendo assim, então, vamos conseguir’.
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Ouvir isso foi a pior afronta que já recebi na minha vida! Era como se o diabo estivesse falando comigo. Então, percebi que a minha luta não era contra o meu marido, mas contra o diabo. Precisava usar armas mais poderosas do que brigar e argumentar, precisava fazer uso da oração.

Também tomei a decisão de ser a mulher mais amorosa do mundo. Pensei comigo mesma: ‘Vou ser disponível, vou fechar todas as brechas, vou orar e jejuar’. Então deixei de ouvir música secular e assistir novelas. Quebrei todos os meus CDs não cristãos. Deus colocou no meu coração que eu precisava encher a minha casa de adoração.


Passei a limpar a casa orando e consagrando tudo a Deus. Peguei inúmeras vezes trouxas de drogas e jogava no vaso sanitário. Com o passar do tempo deixei de jogar fora e pedi a ele que usasse dentro de casa. Achava mais seguro, ele usar em casa do que ser pego na rua. Então, enquanto ele usava drogas, eu ficava no quarto orando e intercedendo pela vida dele.

Às vezes, acordava de madrugada e Deus pedia para eu orar por ele ou buscá-lo na rua. Eram livramentos de morte que o Senhor estava dando ao meu marido. Decidi que não compartilharia nada do que estava vivendo com ninguém, porque o Senhor havia dito ao meu coração que eu perdoaria meu marido quando ele fosse liberto, mas as pessoas de fora continuariam com raiva. Não queria expô-lo, por isso me calei.


As pessoas percebiam que algo estava errado, mas não comentavam nada sobre o assunto.

A Fernanda Brum sempre me enviava cartas de consolo, sem saber o que acontecia de fato. Com todas essas coisas que estava vivendo passei a me dedicar na obra. Servia incansavelmente nos ministérios. Queria encontrar forças na casa de Deus para vencer as lutas que estava vivendo. Sentia-me cuidada e amada na igreja. Percebia que Deus estava me preparando para o meu ministério.

No meio disso tudo, recebi o convite de gravar meu primeiro CD pela MK Music. Uma das músicas que estaria no novo CD seria a canção ‘Tira-me do vale’. Então, fui ao banheiro da gravadora e disse a Deus: ‘Como eu vou cantar essa música se ela ainda não é verdade na minha vida? Como vou cantar essa canção se eu tenho vivido no vale desde o início do meu casamento? Dá-me um sinal de que há esperança. Eu não aguento mais! ’.


Depois de ter cantado a música, senti que Deus faria algo. Cheguei em casa de madrugada e ele novamente não estava (geralmente estava no morro neste horário). Mesmo não o vendo no nosso lar, senti uma confiança no coração. Deus havia me consolado de uma forma especial durante a minha oração. O Espírito Santo me tocou para orar pela vida dele.

Fiz essa oração de entrega. Foi horrível porque eu não queria que Deus o levasse, mas fiz como ele havia pedido. Depois desse incidente, ele foi para um retiro espiritual e eu fiz uma viagem para Macapá. O local onde meu marido estava não tinha telefone, então não tinha como me comunicar com ele, sendo assim, ficamos quatro dias sem nos falar.

Fiquei todo esse tempo em oração. Fiquei receosa se no momento em que chegasse o encontraria morto, porque ele poderia fugir do sítio e voltar para o morro.


Em uma das noites do congresso em Macapá, uma mulher se levantou colocou as mãos na minha cabeça e disse: ‘Por que se preocupa com quem você deixou em casa? Quando você voltar terá uma grande surpresa e Deus os usará muito! ’. Naquele momento percebi que realmente era Deus que estava no controle e que não podia fazer nada.

Quando voltei para casa, vi que o Odilon não estava em casa. Meu coração estava acelerado, porque mesmo tendo uma palavra de Deus, tinha receios dele estar no morro. Fui até a casa de sua mãe, e vi que estavam todos reunidos. Havia muita alegria e presença de Deus na casa. Olhei para o Odilon e vi que ele era uma outra pessoa. Havia sido renovado no Espírito Santo e liberto de tudo.

Família




Desde aquele dia, ele nunca mais usou drogas, já faz 16 anos. Em seguida foi consagrado a diácono e depois a pastor. Nossa vida foi transformada e tivemos dois filhos. Hoje, ele dirige uma filial da nossa igreja e o ajudo com o trabalho ministerial.


Gravei recentemente a música ‘Profetiza’, do CD ‘Jesus, o Brasil te adora’ (o primeiro álbum pela gravadora Central Gospel Music) como homenagem aos pais do Odilon, que sofreram tudo isso durante o período em que ele usava drogas. Faz referência também a todas as famílias que têm sofrido esse dilema diariamente”.


Novo tempo
Em maio de 2012, Eyshila passou a fazer parte do cast da gravadora Central Gospel Music. Na ocasião, o pastor Silas Malafaia ressaltou que esse momento define uma nova jornada para a vida e o ministério da cantora, assim como para a Central Gospel Music.


“Espero que aqui seja um instrumento de bênção maior para a vida dela e para nós. Meu desejo é que ela venda como nunca vendeu antes”, profetizou pastor Silas, feliz em meio ao ambiente familiar, já que a cantora é esposa do Odilon, pastor na Assembleia de Deus Vitória em Cristo e irmão da pastora Elizete Malafaia.



O CD e o playback ‘Jesus, o Brasil te adora’, o primeiro de Eyshila pela Central Gospel Music, está disponível no iTunes, Rdio e Sonora. Outra possibilidade é adquirir o álbum no site da Central Gospel ou pelas televendas (21) 2187-7000.


*Queridos internautas, o testemunho da irmã Eyshila é para edificar sua vida mostrando a fidelidade de Deus, no entanto baseie sua fé na Palavra de Deus. Testemunhos são experiências particulares que não podem ser usados como padrão para ação de Deus na sua vida. Deus tem uma forma particular para agir na vida de cada pessoa do corpo de Cristo.





 
Fonte: Lagoinha e Verdade Gospel

O FUTURO DA CRIAÇÃO


Departamento de Educação Cristã
Pastora, Maria Valda 
26 de junho de 2016


Lição 13

O FUTURO DA CRIAÇÃO
 Leitura Bíblica em Classe:
Isaías 65. 17 - 25


TEXTO ÁUREO

“E vi um novo céu e uma nova terra, porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”.
 (Apocalipse 21, 1a)



Objetivos

§    Compreender que, assim como o ser humano necessita ser redimido de seu pecado, os demais elementos da Natureza, que sofrem as consequências da Queda, necessitam de redenção também;

§    Entender que o desenvolvimento de regras e atividades conscientes, que visem a preservação do ecossistema, torna-se imperativo na pós-modernidade como ferramenta essencial à mordomia cristã;

§    Saber que, na consumação dos séculos, quando todas as coisas forem redimidas em Cristo, passaremos a viver em uma nova terra.



PALAVRA INTRODUTÓRIA: -

§    A Bíblia revela que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus para glorificá-Lo e para cuidar da Criação. O Senhor determinou que Adão e Eva se multiplicasse, enchessem a terra, dominassem sobre todos os animais (Gn 1. 28) e cultivassem o Éden (Gn 2. 15); mas além disso, também ordenou que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois, no dia em que dela comessem, certamente morreriam (Gn 2. 16, 17).


§    O primeiro casal, dando ouvidos à voz do inimigo, sob a forma de uma serpente, desobedeceu à ordem expressa de Deus (Gn 3. 1 -7); o pecado de Adão e a consequente queda da Primeira Aliança (Aliança Edênica) estabelecida no Éden trouxeram consequências devastadoras não apenas para a raça humana, mas para toda a Criação. (Gn 3. 1 7 – 19). A ordem benéfica, santa e perfeita que fazia com que os poderes dos céus e da terra permanecessem bons (Gn 1. 10, 12, 18, 21, 25, 31) foi estruturalmente abalada, de modo que, após a Queda, o mundo e tudo o que nele há tem enfrentado contínua degradação (Rm 8. 22).

§    Assim como Deus interfere na História, estabelecendo com os homens alianças com objetivo de salvá-los, Ele também deseja a redenção e a libertação de toda a Criação.

§    Nesta oportunidade, será possível compreender que os pactos de Deus não se restringem ao ser humano somente, mas estendem-se a todo o Universo.



I.              OS PACTOS DE DEUS E A CRIAÇÃO

Desde a gênese do Universo, o Eterno revela que já estreita relação entre Criação e Salvação: Observe que, nos pactos bíblicos, a Natureza é um importante personagem-agente que, de um modo ou de outro, inter-relaciona-se com o homem.

§    Aliança EdênicaO homem foi feito a partir do barro (Gn 2. 7), para cuidar de um jardim (Gn 2. 15) e para servir-se dos produtos da natureza e de outras criaturas (Gn 1. 29, 30; 2. 16).

§    Aliança Adâmica A Natureza, cumprindo os desígnios divinos, passa a sofrer as consequências da Queda (Gn 3. 17, 18).

§    Aliança Noética -   Deus estabelece um pacto com Noé, seus descendentes e os animais: Ele não voltaria a destruir a Natureza por meio das águas de um dilúvio. Sua Criação não mais seria exterminada em consequência do pecado humano (Gn 9. 9 – 12).

§    Aliança AbraâmicaInfere-se que a benção de Deus sobre todas as famílias da terra estender-se-ia, também, a toda a Criação (Gn 12. 3; Rm 8. 19 – 21).

§    Aliança MosaicaNa Torah, diversos trechos versam sobre os cuidados com a terra. Há também disposições relacionadas à preservação da fauna (Dt 22. 6, 7, 10) e da flora (Dt 20. 19, 20; 22. 9). A Lei Mosaica evidencia que nenhum elemento da Natureza pertence aos homens, mas, sim, a Deus (Dt 10. 14).

§    Aliança DavídicaO grande rei israelita entendia que a Criação é obra de Deus, que o louva e obedece (Sl 19. 1- 6), a despeito do pecado humano.

§    Nova Aliança – A Criação será finalmente redimida; homens e animais viverão em paz, conforme era no começo (Is 11. 6 -9; 65. 25).


1.1.     A Criação necessita ser Redimida


§    Adão levou a velha criação à ruína, da qual ele era senhor e cabeça. Cristo levará à unidade moral com Deus, e à vida eterna, toda a nova criação da qual Ele é o Senhor e Cabeça (Ef 1. 22 – 23). Até mesmo a criação animal e material, amaldiçoada por causa do homem (Gn 3. 17), será libertada por Cristo (Is 11. 6 – 9).

§    Paulo fala de três gemidos diferentes: o da Criação (v.22), o dos crentes (v. 23), e o do Espírito Santo (v. 26). A “Criação”, (isto é, a Natureza animada e inanimada) tornou-se sujeita ao sofrimento e às catástrofes físicas, por causa do pecado humano (v. 20). Deus, portanto, determinou que a própria Natureza será redimida e recriada.

§ Haverá Novo Céu e Nova Terra; uma restauração de todas as coisas, segundo a vontade de Deus (Ap 21. 1, 5), quando, então, os fiéis servos de Deus receberão sua plena herança (Rm 8. 14, 23). É a Sétima Metamorfose da Terra. (Ap 21. 2 - 8).


1.2.     O grande paradigma Moderno


As culturas de todo o mundo – incluindo as judaico-cristãs – respeitavam a Natureza e tinham-na em alta estima; porém, a partir da Revolução Industrial - (Séculos 18 e 19), esta visão foi transformada pelos interesses egoístas e mudou:  o homem passou a enxergar nela um meio de enriquecimento e de hegemonia bélica (para vencer os seus inimigos, muitos países passaram a produzir armas e tecnologia em larga escala).

§    Como cristãos, não podemos nos esquecer de que grande parte dos problemas climáticos e sociais observados na modernidade deve-se à obsessão e à ganancia humanas. O Brasil, especialmente, antes de crescer, precisa refletir sobre as consequências do desenvolvimentismo, pois, a mentalidade psicopatológica vigente, se não interrompida, levar-nos-á ao caos.

1.2.1.    Uma reflexão sobre o Capitalismo (capitalismo econ sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade de comércio e indústria, com o principal objetivo de adquirir lucro).


Não se trata de demonizar o capitalismo hodierno, que visa ao consumo desenfreado como forma de autos sustentação. Contudo, precisamos, como filhos de Deus, refletir sobre o fato de que o crescimento econômico a qualquer custo exige, muitas vezes, a extração predatória dos recursos primários da Natureza; e esta realidade abre as portas para um caminho sem volta.

§   Precisamos conscientizar-nos de que o antropocentrismo, definitivamente, cerra as portas para a sustentabilidade.


II.        DOUTRINA DA MORDOMIA DA CRIAÇÃO


Deus colocou-nos mordomos de Sua Criação (Gn 2. 15); deste modo, todo o cristão tem o dever de cuidar e proteger a Natureza. Na Teologia, essa obrigação recebe o nome de Doutrina da Mordomia da Criação.

Não fomos postos neste planeta como proprietários dele, mas como seus serviçais: apesar de podermos usufruir de seus bens, temos a obrigação de guardá-lo e de fazê-lo prosperar.


2.1.     A relação que Deus estabelece com a Terra e a Natureza

O Espírito do Senhor dá a vida (Jó 33.4); é Ele quem sustenta o Universo pela palavra do Seu poder (Hb 1.3). Cada ser vivente, cada corpo celeste é amparado por Sua forte mão (Is 45. 5; Jó 37 – 40) e Seus olhos estão em todo lugar (Pv 15. 3); observando todo o mal que o homem faz às Suas obras. Foi Deus quem criou a Terra, não o homem (Gn 1.1). A Criação inanimada dá testemunho da soberania, do poder e do cuidado amoroso de Deus (Leão, 39. 39, 40; corvo, 38. 41; cabra montês, 39. 1 – 4; jumento selvagem, v. 5 – 8; boi selvagem, v. 9 – 12; avestruz, v. 13 – 18; cavalo, v. 19 – 25; falcão, v. 26, águia, v. 27 – 30). A Criação inanimada dá testemunho da soberania e do poder de Deus (terra, v. 4 – 7, 18; mar, v. 8 – 11, 16; sol, v. 12 – 15; mundo do além, v. 17; luz e trevas, v. 19, 20; clima, v. 22 – 30, 34 – 38; constelações, v. 31 – 33).   


2.2.     A relação que o homem deve estabelecer com a Terra e a Natureza

A Terra e os seres que nela habitam foram chamados à existência antes do homem. Ainda que tenhamos recebido a incumbência de lavrá-la e cultivá-la (Gn 2. 15), nossa forma de subsistência provém dela (Gn 1. 29, 30).


III.      O FUTURO DA CRIAÇÃO

Mas, o que acontecerá à Natureza se a destruição observada nos dias atuais não for interrompida?

O quadro global desenhado pela comunidade científica é de total desespero; no entanto, assim como em todos os pactos estabelecidos no transcurso da história da salvação, Deus reserva algo especial para a Natureza no dia da redenção de todas as coisas. (Rm 8. 19 – 21).


3.1.     A recriação redentora de Deus

O pecado deu oportunidade ao homem de fazer o mal e de ser tomado por ele, e essa condição é observada também no restante da Criação (Gn 3. 17b, 18; Rm 8. 22). O profeta Isaías, no entanto, faz-nos saber que há uma promessa para a Natureza tão bela quanto a promessa de redenção humana: o Autor da vida criará novos céus e nova terra (Is 65. 17 - 25).

Na consumação dos séculos, quando todas as coisas forem redimidas em Cristo, passaremos a viver em uma nova terra, juntamente com Ele. Nessa nova Criação, toda Sua glória será estabelecida; essa é a promessa do Apocalipse (Caps. 21; 22)


3.2.     Quatro coisas serão feitas nos Novos Céus e a Nova Terra:


3.2.1.             Deus destruirá a terra atual, (Sl 102. 25, 26; Is 34. 4; 51. 6; Ag 2. 6; Hb 12. 26 – 28; 2 Pe 3. 7, 10, 12);

3.2.2.             Deus criará novos céus e nova terra, (Is 51. 6; 65. 17; 66.22; Rm 8. 19 – 21; 2 Pe 3. 10 – 13; AP 21. 1 – 22 – 22. 6).

3.2.3.             Deus removerá todos os efeitos do pecado, (2 Pe 3. 13; Ap 21. 4; 22. 3, 15; Ap 21. 1 – 3);

3.2.4.             A nova terra se tornará o quartel-geral de Deus, (Ap 21. 1 – 13).


3.3.         Esta expressão, Novos Céus e Uma Nova Terra, só é encontrada quatro vezes as Escrituras, sendo usada duas vezes por Isaías (66. 17; 66. 22 – 24), uma vez por Pedro (2 Pe 3. 10 – 13) e uma vez por João (Ap 21. 1 – 22. 5). Fazer novos os céus e a terra é algo que se dará no fim do Milênio depois que toda a rebelião cessar na terra, todos os inimigos forem destruídos e Deus tiver se tornado tudo em todos novamente, como era antes do início da rebelião (Rm 8. 18 – 25; I Co 15. 24 – 28; Ef 1. 10; 2 Pe 3. 10 - 13; Ap 21 -  22).


Conclusão: - Por fim, não nos esqueçamos de que, por sermos mordomos, um dia, prestaremos conta de tudo quanto fizemos e deixamos de fazer; e isto inclui nossos atos relativos à Criação. Vamos reassumir nosso papel de administradores daquilo que Ele chamou à existência por graça e compaixão.


                                              Lição Elaborada por,
                                                                            Pastora, Maria Valda

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