segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ó COMO TE AMO! COMO Á LUZ DO DIA!


Ó como te amo! Como à luz do dia!
Teu nome invoco, apaixonada e triste,
e quando a noite veio, e tu partiste,
minha alma em ânsias ainda te pedia!

Es para mim o tempo que me guia,
a idéia que ao meu pensamento assiste,
porque em ti se concentra quanto existe:
a esperança, a paixão, minha poesia.

Não há santo que iguale em pensamento
 o teu amor, se sonhas e deliras
 num doce instante de arrebatamento...

Tremo ao te ouvir. Se me olhas tu me inspiras!
E quisera exalar o último alento
abrasada ao calor do ar que respiras.


CAROLINA CORONADO 
1823-1911
Trad. de J. G. de Araújo Jorge



Pesquisa Diz Que 5 Mulheres Apanham a Cada 2 Minutos



Número diminuiu em 10 anos; em 2000 eram 8 vítimas a cada 2 minutos



Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica. "Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa.
Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa. 
A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi. Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente. 




A MULHER NO PODER



Dilma, primeira mulher eleita presidente do Brasil, promete valorizar a democracia, erradicar a miséria e unir o País, dividido por uma campanha acirrada.





Cláudio Dantas Sequeira, Hugo Marques e Luiza Villaméa

MOMENTOS MÁGICOS 
Dilma chega ao palanque para seu primeiro discurso como eleita.

Exatamente às 20h14, do domingo 31, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowsky, condedeu uma pequena entrevista coletiva anunciando que já tinha o resultado das eleições presidenciais de 2010. A poucos quilômetros dali, em uma ampla casa no Lago Sul, uma das regiões mais nobres de Brasília, Dilma Rousseff e seus principais assessores acompanhavam atentamente a fala do presidente do TSE. Mal Lewandowsky terminou de pronunciar a frase “oficialmente eleita”, Dilma bateu com as duas mãos sobre as pernas, levantou-se do sofá e disse: “Acabou!” As pessoas que dividiam com ela a ampla sala da casa que se tornou o quartel general da campanha não tiveram dúvidas de que Dilma falava muito mais para si mesma do que para os seus interlocutores. Em poucos segundos um clima de euforia contida tomou conta do ambiente. Dilma foi abraçada de forma efusiva por Fernando Pimentel, pelo deputado federal Antônio Palocci, pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, e pelo secretário geral do partido, José Eduardo Cardozo, os três mosqueteiros que dividiram as últimas e apreensivas horas com a presidente eleita.
Primeiro discurso
l Sobre as mulheres: “Já registro aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras (...). A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e as mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas e lhes dissessem: ‘Sim, a mulher pode! ’”
l Sobre as liberdades: “Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social. Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa. Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto”
l Sobre a pobreza: “Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo”
l Sobre a economia: “Acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas”










Da mansão no Lago Sul, Dilma saiu diretamente para o Hotel Naoum, onde um batalhão de correligionários, lideranças partidárias e um pequeno exército de jornalistas brasileiros e estrangeiros a aguardava. Lá, em um discurso sem arroubos épicos, afirmativo e conciliador, Dilma reafirmou seu compromisso com a democracia e as liberdades individuais dos brasileiros. “Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa. Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da Presidência da República”. Durante o discurso, de exatos 25 minutos, Dilma Rousseff também procurou dissipar o clima beligerante que tomou conta de todo o segundo turno de uma das eleições mais agressivas do país desde o fim da Ditadura Militar, em 1985. “Aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nessa caminha, estendo minha mão. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio”, afirmou a presidente eleita, para logo em seguida deixar-se emocionar ao agradecer o presidente Luís Inácio Lula da Silva pelo apoio que lhe deu antes e durante toda a corrida eleitoral. Ao fim do discurso, Dilma não ficou para a festa. Preferiu ir direto ao Palácio da Alvorada agradecer pessoalmente seu padrinho num encontro reservado e cheio de emoção. Assim que chegou à sua futura residência, Dilma recebeu um abraço apertado de Lula, um beijo no rosto e ouviu: “Parabéns! Você conseguiu! Você foi guerreira, merecedora da vitória”, afirmou o presidente, diante do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

DESDE CEDO
Dilma começou o dia da vitória com um café da manhã com correligionários em Porto Alegre









FESTA
Enquanto os simpatizantes do PT comemoravam a vitória de Dilma na Avenida Paulista,
Serra admitia a derrota no Comitê Central do PSDB.
Ele disse que o partido inicia uma “nova luta”

Mais do que conseguir uma vitória política, na noite do domingo 31 Dilma Rousseff entrou em definitivo para a história do Brasil. Cinco séculos após o descobrimento do País e 121 anos depois da proclamação da República, pela primeira vez uma mulher é escolhida para comandar a uma das cinco maiores democracias do mundo. Eleita com mais de 55 milhões de votos, ou 56% da votação válida, Dilma Vana Rousseff se tornou a 36º presidente e a 19º pessoa a ser escolhida por decisão direta do povo brasileiro para comandar o País. Ainda no começo de seu pronunciamento de vitória Dilma deixou claro que sabe exatamente a dimensão do acontecimento. A presidente eleita fez questão de dizer que seu primeiro compromisso como maior mandatária do País seria honrar as mulheres brasileiras, “para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural”.
No dia em que se tornou a primeira mulher presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff acordou cedo no apartamento de cobertura que mantém em Porto Alegre, cidade na qual viveu de 1973 até 2003, quando assumiu o Ministério das Minas e Energia, em Brasília. Nas primeiras horas do dia entregou-se aos cuidados da maquiadora Rose Paz, que a acompanhou durante a campanha eleitoral. Na sequência, seguiu uma tradição gaúcha. Há décadas, candidato do Rio Grande do Sul que se preze começa o dia da eleição tomando o café da manhã com os aliados. O desjejum de Dilma, no hotel Plaza São Rafael, não poderia ter sido mais concorrido. Mais de 600 personalidades disputaram os 200 convites disponíveis. Às 8h40, quando Dilma entrou no salão, amigos e representantes do amplo leque de alianças da presidente eleita a receberam de pé, cantando jingles de campanha antes associados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pouco depois, na zona sul da cidade, Dilma entrou na escola que votaria debaixo de uma chuva de pétalas de rosa e gritos de “presidente”. As pétalas de flores, lançadas ao mesmo tempo em que balões cor de rosa eram soltos, foram iniciativa de um grupo de antigos militantes do PDT que migrou para o PT na mesma época que Dilma. A maioria deles conhece a presidente eleita desde os tempos de seu desembarque em Porto Alegre para morar com os pais de seu então marido, o advogado Carlos Franklin Paixão Araújo, preso por ser uma das principais lideranças da organização VAR-Palmares. Logo depois de votar, Dilma passou mais de duas horas no apartamento de sua filha única, Paula, que fica nas proximidades da escola. Mais tarde, seguida pela filha, pelo genro, e pelo neto Gabriel, nascido em setembro, ela foi para a casa do ex-marido.



Dilma Rousseff só chegou no início da tarde em Brasília. Isolou-se com seus principais assessores na Casa do Lago Sul e não falou com praticamente ninguém durante os momentos que antecederam o anúncio de que fora eleita presidente. Logo após Lewandosky anunciar o resultado oficial, ele ligou para Dilma para parabenizá-la. O segundo telefonema que ela recebeu foi de sua filha, Paula. “Dê um beijo no Gabriel por mim”, disse Dilma, emocionada, referindo-se ao neto. Palocci e Pimentel comemoravam a vitória tomando uísque e fazendo pequenas correções no discurso que Dilma iria proferir menos de uma hora depois. Antes de Dilma deixar sua residência, Palocci recebeu uma ligação do chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, que já estava no Hotel Naoum, local escolhido por Dilma para fazer seu pronunciamento à Nação. “Palocci, por que vocês estão demorando tanto?”, perguntou Carvalho. “A Dilma está esperando um telefonema do José Serra, ela só quer deixar a casa depois que o Serra telefonar para ela”, explicou Palocci. “O que é isso, já faz mais de meia hora que já foi anunciada a vitória da Dilma e o Serra não ligou? Vem para o hotel todo mundo”, disse Gilberto. O secretário geral Presidência estranhou que, mais de trinta minutos depois da coletiva do presidente do TSE, Serra ainda não havia entrado em contato para admitir a derrota e parabenizar a eleita. O ex-governador paulista ligou logo em seguida e, ainda na noite de domingo, quebraria outro protocolo da política. Só se manifestou publicamente depois de Dilma ter feito seu pronunciamento oficial.





HORA DA URNA
Num colégio da capital gaúcha (acima), Dilma vota e faz o “V” da vitória.
Lula votou em São Bernardo (abaixo)











NA CABEÇA
No centro de São Paulo, populares se enfeitaram para a festa da democracia



Em São Paulo, cinco minutos depois do discurso de Dilma, o tucano reapareceu no comitê central de sua campanha, acompanhado da mulher, da filha, Verônica, e de vários aliados políticos. “Recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas ruas. Eu disputei com muito orgulho a Presidência. Quis o povo que não fosse agora. Digo aqui de coração que sou muito grato aos 43,6 milhões que votaram em mim”, afirmou José Serra, que também cumprimentou Dilma Rousseff pela vitória. “Que faça bem para o nosso país”. Serra aproveitou para agradecer ao apoio de seus principais aliados. Reforçou os agradecimentos ao governador eleito Geraldo Alckmin, ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e ao governador paulista, Alberto Goldman. O candidato tucano, no entanto, preferiu não citar o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves, com quem disputou a vaga para ser o candidato à presidência pelo PSDB. Outra ausência – tanto no evento quanto nos agradecimentos de Serra – foi a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, alijado da campanha do candidato tucano durante todo o primeiro turno. Ao final do discurso, Serra alimentou as especulações de que não desistiu do seu sonho de ser presidente da República. “Minha mensagem de despedida neste momento não é um adeus, mas um até logo. A luta continua. Viva o Brasil”, disse.
Nas ruas, o clima era menos efusivo. Foram poucos os correligionários de José Serra ou mesmo de Dilma Rousseff que manifestaram a frustração pela derrota ou a alegria da vitória. Ao contrário do clima de guerra que se instaurou no segundo turno, o domingo foi tranquilo.



Em praticamente todas as grandes cidades brasileiras as festas partidárias foram pequenas. Em São Paulo um grupo de cerca de 700 pessoas ligadas ao PT tomou o vão do Museu de Arte de São Paulo, o Masp, para comemorar a vitória de Dilma. Muitos ironizavam o padre Cléber Leandro de Oliveira que, pela manhã, procurou tirar votos de Dilma durante uma missa em Guarulhos. O padre atendia ao apelo do bispo conservador dom Luiz Bergonzini, que tinha procurado ligar Dilma à defesa do aborto. No Rio de Janeiro um número ainda menor de militantes foi para a orla do Leme, na Zona Sul Carioca, para festejar a vitória da pestista. Apenas em Brasília um evento maior foi organizado na Esplanada dos Ministérios para comemorar a vitória de Agnelo Queiroz e de Dilma. Mas a presidente eleita acabou abrindo mão das comemorações. Após encontrar-se com Lula no Alvorada, Dilma voltou para sua casa, no Lago Sul. Ainda não era uma hora da manhã de segunda-feira quando ela começou a se preparar para a primeira noite de sono como presidente eleita do Brasil.

 
REAÇÃO
No domingo da eleição, o padre Cléber Leandro de Oliveira reagiu contra o apoio obtido por Dilma.
Em missa na igreja de Guarulhos, ele pediu que os fiéis não votassem no PT





O FRACASSO NÃO É CAIR. É FICAR CAÍDO







... Porque sete vezes cairá o justo e se levantará. (Prov. 24. 16)

Em 1991, Anne Busquet trabalhou como gerente geral da divisão de Clientes Especiais da American Express. Quando se descobriu que cinco de seus 2.000 funcionários haviam ocultado uma perda de 24 milhões de dólares, ela foi considerada responsável.  Busquet teve de admitir que, por ser perfeccionista ao extremo, dava a entender a seus funcionários que ela era uma pessoa intimidadora e intransigente - a ponto de eles preferirem mentir a revelar-lhe a má notícia.
Busquet perdeu a posição que ocupava, mas teve uma segunda oportunidade na American Express: uma oportunidade para levantar um dos setores menores da empresa.
Com a autoestima abalada, ela quase recusou a oferta, mas entendeu que essa seria a oportunidade de mudar seu comportamento em relação às outras pessoas. Assumiu o novo cargo como um desafio pessoal.
Entendendo que precisaria ser muito mais compreensiva, ela começou a se esforçar no sentido de ser mais paciente e ouvir com mais atenção. Aprendeu a extrair más notícias dos funcionários sem intimidá-los.
Quatro anos depois, foi promovida a vice-presidente executiva da American Express.
O fracasso não é o fim de tudo. É um professor para um novo começo e uma vida melhor!

(Pequeno Devocional de Deus para Mulheres)


NÃO BRILHE NA ESCURIDÃO DA NOITE O QUE VOCÊ DEVERIA TER BRILHADO EM PLENA LUZ DO DIA.






Herbert V. Prochnow elaborou um “Teste de
Caráter”
composto de 10 perguntas – um questionário interessante para sabermos se queremos ser “filhos da luz”.

1.           Se você encontrasse uma maleta com mil dólares, devolvê-la-ia ao proprietário mesmo que ninguém soubesse que você a encontrou?

2.           Se você pudesse progredir na vida de maneira fraudulenta, faria isso sabendo que ninguém descobriria?

3.           Se o motorista do ônibus esquecesse-se de cobrar sua passagem, você a pagaria voluntariamente?

4.           Se não houvesse fechaduras numa casa, loja ou banco, você tiraria alguma coisa de lá se ninguém estivesse vendo?

5.           Se seu sócio morresse, você pagaria a parte dele a seus parentes, mesmo que não fosse obrigado?

6.           Se você fosse o patrão, pagaria o salário que você ganha?

7.           Se você fosse o patrão, gostaria de trabalhar para você?

8.           Se você é pai (ou mãe), gostaria de ser filho de um pai (ou mãe) igual a você?

9.           Se você pudesse optar, gostaria de conviver com pessoas que trabalhassem na igreja e na comunidade do mesmo modo que você trabalha?

10.      Se você tivesse de conviver com alguém como você pelo resto da vida, consideraria isso um privilégio?


Vai alta à noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. (Romanos 13.12).

(Pequeno Devocional de Deus para Mulheres.)





ESTEJA PREOCUPADO COM O QUE DEUS PENSA DE VOCÊ, E NÃO COM O QUE AS PESSOAS PENSAM DE VOCÊ.




A Esposa de um pastor surpreendeu-se ao ouvir alguém dizer:
- Uma hora é apenas 4% de um dia.
Ela nunca havia pensado no tempo dessa maneira.
Sentindo a necessidade de dedicar um tempo maior de sua vida à oração, ela entendeu que poderia conceder a Deus pelo menos 4% de seu tempo. Tomou a resolução de fazer uma tentativa.
Em vez de tentar encaixar a oração em sua programação diária, ela decidiu “estabelecer” um tempo para a oração e “encaixar” em volta dele às atividades do dia. Na ocasião, seus filhos já tinham idade suficiente para ir à escola sozinhos. Todas as manhãs, às 8hs30mn, a casa mergulhava em silêncio. Ela sabia que a melhor hora para orar seria entre 8h30 e 9h30. Para ter a garantia de não ser interrompida, ela informou o pessoal da igreja que, a não ser em casos de emergência, ficaria agradecida se as pessoas só lhe telefonassem a partir das 9h30.
Para sua surpresa, ninguém da igreja se ofendeu. Todos reagiram positivamente. Várias senhoras começaram a seguir seu exemplo, separando a mesma hora para orar todos os dias!
Quando buscamos a Deus em primeiro lugar, todos os nossos planos com as outras pessoas encontram um jeito de se encaixar.
(Pequeno Devocional de Deus para Mulheres)



Artrite Aumenta Perigo de Ataque Cardíaco Nas Mulheres


Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Universitário Gentofte, na Dinamarca, constatou que as mulheres que sofrem com a artrite, inflamação nas articulações, podem ter até seis vezes mais chances de ter um ataque cardíaco do que aquelas que não têm esse problema.
A pesquisa durou cerca de 10 anos, período em que os dinamarqueses compararam doentes com artrite reumatóide e pessoas diabéticas. Ao todo, mais de quatro milhões de pessoas foram analisadas, sendo que 10.547 possuíam artrite e 132.868 sofriam com a diabetes. Os resultados revelaram que as mulheres com menos de 50 anos e que tinham artrite reumatóide apresentam um risco seis vezes maior de ataque cardíaco. Entre os homens, o risco para os que sofriam com artrite era 1,66 maior, enquanto aqueles que tinham diabetes tinham chance 1,59 maior de sofrer um infarto.
Segundo os especialistas, a artrite reumatóide pode ser considerada um fator de risco para o endurecimento das artérias, fato que pode colaborar para que as pessoas que sofrem com a doença apresentem problemas no coração dez anos mais cedo do que outros indivíduos.
O médico dinamarquês Jesper Lindhardsen, principal autor do estudo, observou que o risco de ataque cardíaco em doentes com artrite reumatóide é semelhante ao dos pacientes com diabetes, embora esses riscos sejam muitas vezes ignorado. Os diabéticos, no entanto, já são pacientes monitorizados. São geralmente considerados doentes para gestão do risco cardiovascular intensivo, enquanto aqueles com artrite reumatóide não são considerados.
Risco cardíaco:
“A artrite reumatóide é também um fator de risco conhecido para o endurecimento das artérias, que pode levar a ataques cardíacos e derrames dez anos mais cedo do que em pessoas que não têm artrite”, explica Dr. César Jardim, cardiologista e supervisor do Pronto Socorro do HCor.
Segundo o cardiologista do HCor, o risco de ataque cardíaco em pacientes com artrite reumatóide é semelhante ao dos pacientes com diabetes. “Diabéticos, no entanto, já são pacientes monitorados. São geralmente considerados pacientes para gestão do risco cardiovascular intensivo, enquanto aqueles com artrite reumatóide não são”, esclarece o Dr. César Jardim. “A detecção precoce e o manejo dos fatores de risco cardiovascular tornam o paciente com artrite reumatóide, especialmente mulheres com menos de 50 anos, alvos significativos de ataques cardíacos associados”, diz o cardiologista.
Artrite Reumatóide:
A artrite reumatóide é uma doença inflamatória que afeta todo o corpo. Provoca dor, rigidez, inchaço e perda de movimento nas articulações. É uma doença auto-imune em que os tecidos que revestem as articulações sofrem com inflamações. Algumas pessoas com artrite reumatóide, por exemplo, desenvolve anemia, dor de garganta, olhos secos, boca seca, etc. A artrite reumatóide é também um fator de risco conhecido para o endurecimento das artérias, que pode levar a ataques cardíacos e derrames dez anos mais cedo do que em pessoas que não têm artrite.